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Depois das vendas no OLX de utensílios de bebé de que já não precisaremos, o mealheiro da Wii encheu-se com muita rapidez. Eu fui, desde o início, contra o objectivo Wii porque me custava imenso encaminhar uma quantia que daria para uma viagem para os quatro para uma coisa condenada a criar confusão cá em casa, com os miúdos a viciarem-se e nós a termos que impôr fortes restrições ao uso da coisa, como vejo a acontecer na maior parte das casas. Amealhada a quantia, lá ficou em pousio dentro do mealheiro durante muitas semanas sem ninguém se lembrar de pôr os pés ao caminho para ir comprar a dita consola. Num dia, vários meses depois, em que pai e filhos passaram um sábado sozinhos em casa e era preciso ocupar os pequenos, lá se lembraram de que havia uma Wii pendente e arrastaram-se os três até ao Toys'r'us para a comprar. Quando regressei, encontrei-os entusiasmadíssimos a montar o estaminé e a prepararem-se para descobrir os jogos. Todos numa grande excitação que até deu direito a ir mais tarde para a cama ao abrigo do estatuto de ''dia especial'' a que de vez em quando recorremos.
Mas ...
Depois desse primeiro serão de entusiasmo, a Wii faleceu. Ficou para lá, desligada e esquecida, sem ninguém lhe pegar nem manifestar interesse em jogar. Eu bufava por todos os lados e atirava à cara do paizinho cá de casa que bem tinha dito que a Wii era uma má ideia, que não tinha interesse nenhum, que computador e tablet já chegavam perfeitamente para tecno-entretimento. Ele, que me respondia que os miúdos também deviam ter uma palavra a dizer nos projectos ''garrafa das moedas'', retrucava (como tantas, tantas vezes, faz, deixando-me quase a espumar de raiva) que tivesse calma (haverá coisa mais irritante que ter alguém a recomendar-nos calma quando estamos ao rubro com algum assunto?). Ora veio a provar-se que, como em 99,9% das restantes ocorrências, ele tinha razão: esta semana, não sei por que retorcida razão, o pessoal acordou e ''posso jogar Wii?'' passou a ser a frase mais ouvida. O António, que passou a semana em casa com gripe, jogou até à exaustão, o Vasco idem, o papá ambém se entusiasma e eu ... Bem, eu ... adoooro! Não sei por que raio, eu que nunca devo ter jogado um único jogo de iPad, acho aquele interface comando-televisão imensamente entusiasmante e, acreditem ou não, há um jogo em que me distingo e tenho a melhor pontuação de sempre, a léguas deles todos.
E conto-vos mais: ontem passei na FNAC para trocar vários livros repetidos que recebi no Natal e, quando me pus a olhar em volta à procura do destino a dar ao cartão com 50 e tal euros, fui aos livros, fui à música, passei na secção infantil, vagueei, pensei, espreitei e ... acabei ... por ... escolher ... isto: