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No meu local de trabalho esteve, durante três meses, uma enfermeira brasileira em intercâmbio no âmbito do seu doutoramento.
Ontem como foi o último dia dela aqui, preparou uma pequena cerimónia de despedida com um bolo e afins.
No momento de dizer umas palavrinhas a rapariga chorou e chorou e chorou. Que foi tão feliz aqui, que sentiu uma liberdade que nunca tinha sentido na vida, que Portugal é um país lindo, que gostava tanto de viver cá, que a comida é maravilhosa, que Lisboa é uma cidade linda, que cada recanto é um postal, que as pessoas a acolheram tão bem, que aqui é que se vive bem, que aqui se sentiu segura, que teve uma qualidade de vida como nunca tinha tido.
Às vezes é preciso vir alguém de fora lembrarmo-nos como vivemos num país com qualidade. É o clima, a luz, as pessoas, o pitoresco, o sofisticado, a segurança, a boa (mais ou menos) rede de transportes, a gastronomia, o rio, o mar.
Pena que um grupo de iluminados esteja determinado em dar cabo disto tudo.