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Lá continuámos com a nossa vida, dizia eu. No caso do meu filho mais velho, continuar com a vida inclui dedicar um tempo considerável à correspondência.
Oferecemos-lhe um computador no último aniversário e um dos grandes interesses que ele tem na vida é a troca de emails com amigos e familiares. Eu estou sempre à coca, claro, verifico regularmente com quem anda a corresponder-se, o teor dos emails que manda e recebe e se não anda a ser inoportuno. O que constato é que, da agenda de contactos já considerável do meu pequeno, não há ninguém que não seja amoroso e não ache graça ao facto de ele gostar de escrever às pessoas e, desculpem lá, escrever maravilhosamente. A sério, desculpem lá o armanço mas ainda ontem li um email enviado por um responsável por um departamento da Câmara do Porto e pensei que o António, com 9 anos, faria muito melhor que aquilo. Isto diz um bocado de quão bem ele escreve e quão mal escrevia o funcionário da Câmara.
Adiante.
O António, no seu afã de correspondente, perguntou-me se podia enviar um email para o endereço que está no site dos Clã a dizer que tinha gostado muito do Fã e não vi porque não, disse que sim e ele lá mandou.
Uns dias depois, a resposta.
Fiquei tão sensibilizada com esta resposta tão amorosa! É que podiam ter respondido, ter sido simpáticos, mas esta resposta é muito para lá de simpática, é gentilíssima. Claro que o miúdo ficou contentíssimo.
Mas a história não acabou aqui.