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Uma história que já contei quinhentas vezes mas que é um garantido sucesso quando é preciso pôr os mais velhinhos da família a rir, é a do meu crisma:
Fiz o crisma na Sé de Lisboa, em mil novecentos e troca o passo, pela mão do Cardeal Patriarca D. António Ribeiro, que já morreu. Eu e mais uma multidão de miúdas do colégio em que andávamos e cujas freiras estavam muito excitadas com a iminência da cerimónia. A meio da missa pusemo-nos em fila (compridíssima) e chegávamos à vez ao pé do Cardeal, que nos fazia uma cruz na testa e diia umas palavras.
Quando chegou a minha vez, fez a dita cruz e disse:
- Eu te crismo, Maria da Conceição.
E eu, que não me chamo Maria da Conceição, fiquei até hoje sem saber se sou crismada ou não.