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A caminho do último domingo em Lisboa, deixei a bagagem na mala do carro de uma amiga. Está bem que era quase só roupa interior, tenho em casa dos meus pais tudo o que é preciso para duas ou três noites, o trágico da cena é que dentro do carro da OM ficou também o livro que estou a ler, e assim me vi com duas horas dentro de um comboio, sem livro, revista ou maneira de aceder à net. Tinha-me armado em emancipada e decidido passar um fim-de-semana livre de computador, o telemóvel estava quase sem bateria. Ressaquei mas sobrevivi (mal).
De regresso a casa, peguei noutro livro da mesa de cabeceira, mais ou menos ao acaso, para preencher o vazio da falta do outro (só vou rever a OM e o seu carro na 6ª feira). Sem expectativa, só o tinha comprado por ter lido numa entrevista sobre este livro uma alusão a um artigo de uma pessoa que já morreu e que eu prezava. Quando comecei, desdenhei. Ao fim de vinte páginas, entrei. E adorei.
Recomendo às minhas amigas que diariamente bufam de exaustão por causa da via-sacra da educação dos filhos adolescentes. Como poderão ver se lerem o livro, não são as únicas.
O livro, de título brilhante, é