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Alguns dos nossos pensamentos aqui publicados teem enaltecido a infância dos filhos, a maternidade e a família. São temas que sempre nos fazem sorrir e vislumbram um tempo que há de vir. Porque há uma vida para desbravar, ainda….
Digo “ainda” porque cumprido que esteja o ciclo e chegados à derradeira etapa, resta-nos a angústia da solidão... O fatalismo desta minha frase explica-se pelo efeito devastador que o filme “AMOR” desencadeou no meu espirito.
Levei um "murro no estômago", parafraseando o relato de um amigo meu. Não encontro palavras que melhor definam esta abordagem tão genuína e comovente da velhice. É daqueles filmes que nos arrancam lágrimas e nos marcam para sempre porque somos postos perante o drama real da condição humana. Duro.
Um filme pungente pleno de verdade, capaz de nos fazer emudecer perante a vertigem que é a contagem decrescente para a morte, ancorada no amor abnegado mas sofrido que une um casal até ao desfecho.
Gostei muito.