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É noite de Natal.
Este ano, com a familia do lado do meu marido.
Uns chegam às 19:00 e começa a algazarra...
Outros às 20:15 e mais confusão ainda. Somos 14, lotação máxima da minha sala!
Só a essa hora se acendeu o lume. Uns enormes panelões que a sogra gentilmente me emprestou albergavam as couves, o bacalhau, as batatas e os ovos. E mais o grão. Começamos a comer às 22:00. Quem tem pressa nesta noite? E com tantas entradas é preciso ter barriga...
Faltava alguém muito especial à mesa. O barulho das crianças "abafou" a tristeza que pairava no ar... o coração apertou em muitos momentos...
Depois do jantar e para finalizar, são postos os doces na mesa, quase um por pessoa... que abuso!
Acabada a refeição, o sogro passa "pelas brasas" no sofá e as crianças brincam. Há que arrumar a cozinha e pôr a mesa de novo em ordem...
Fim das tarefas mesmo perto da meia-noite. Deixamos apenas acesas as luzes da árvore de Natal e... esperamos!!!! Eis que o Pai Natal passa na varanda, mesmo por trás da árvore... Loucura! Vamos à porta e apenas estão as prendas... nada de Pai Natal...
Era o meu pai... era o tio... gritam as crianças sem grandes certezas...
A abertura das prendas é sempre uma emoção para os mais pequenos mesmo tendo a crise diminuído a sua quantidade.
No meio de toda esta confusão a minha filha mais velha, com 11 anos, segreda-me com os olhos cheios de lágrimas: mãe, descobri que o Pai Natal não existe! Mas vou fazer de conta que não sei por causa do meu mano... Sabem como descobriu? Encontrou as cartas que eu escrevia pelo Pai Natal, no computador... Definitivamente, deixou de ser criança...
Depois de aberto o último presente saem os primeiros "convidados".
Hora de fazer "marmitas" para a sogra levar para o dia seguinte. Saem todos. É 1h mas está tudo exausto...
Depois de pôr tudo no sítio, pois no dia seguinte continua a festa, olho para o relógio: 3h!!!