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não vou nada parar.
Bem, lá encontrei a morada que a senhora me tinha dado e estava a preparar-me para sair do carro e tocar à porta quando entrei em modo filme de acção. Era uma moradia isoladíssima, numa zona rural, sem outras casas por perto. Eu levava na carteira a tal quantia em cash e a senhora sabia disso. A possibilidade de negócio tinha-se concretizado tão rapidamente que nem tinha tido tempo de comentar com ninguém onde ía. E pus-me a pensar: o que é que eu estou a fazer aqui? E se isto é esquema para me roubarem o dinheiro, me amarrarem e me darem com um pau (juro que estava fixada nesta imagem de me baterem com um pau)? Ninguém sabe onde estou! Lá dentro pode estar uma quadrilha à minha espera! E o que fiz? Fui esperta. Liguei à pessoa a quem ligo sempre que preciso de socorro, resumi-lhe a cena e disse: ‘’liga-me daqui a 10 minutos, se eu não atender ou se estiver com uma voz esquisita, liga para … para … (para quem? Para a judiciária?) … olha, liga para o S. (que é o meu marido) e ele fará o que achar melhor.
Lá toquei à porta, já a sentir-me seguríssima de mim, e afinal … era uma jovem família muito simpática, com duas crianças amorosas, que me recebeu com a maior simpatia e com quem fechei o negócio. Esqueci-me completamente do cenário que tinha imaginado até o telemóvel tocar e ouvir a voz da C. a perguntar com alguma ansiedade se estava tudo bem. Senti-me hiper-mega-ridícula.
O que interessa é que a Bimby veio comigo e ontem à noite já a pus a bombar. Literalmente a bombar que aquilo para fazer gelado faz uma barulheira que parece uma betoneira dentro de casa.
De maneiras que é assim. Que interesse é que esta história tem? Ora, absolutamente nenhum mas eu andava fisgada em contá-la. E já contei, prontos.