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O meu filho mais velho anda encantado com o irmão de 5 meses (quase 6).
Do alto dos seus seis anos, diz que não tem ciúmes nenhuns, que o adora, que foi a melhor coisa que lhe aconteceu, aquelas bochechinhas, a boquinha, as coxinhas, tudo inho de tão querido que acha que o irmão é. Segundo ele, a maior compensação por um árduo dia de trabalho escolar é chegar a casa e ser brindado com um sorrisinho do irmão (aqui para nós, não é pedir muito tendo em conta que ele oferece sorrisos a qualquer pessoa, mesmo até a uma simples parede branca, coisa que não abona muito a seu favor).
Quando me perguntam como é que o irmão está a reagir com a chegada do bebé, eu respondo que está feliz, que não tem ciúmes nenhuns e por dentro suspiro de alívio por os meus receios se terem revelado infundados, afinal foram seis anos de completo monopólio.
E esta história poderia continuar assim cor-de-rosa, família feliz, envolta em corações e música de fundo, não fosse eu, na semana passada, deparar-me com uma cena que veio pôr tudo isto em causa. Estavam os dois sozinhos, o pequeno no ginásio a dar lambidelas na bonecada e o outro, a olhar para ele enquanto lhe perguntava com um ar algo sinistro e de pé no ar: “queres que te pise, queres?”.