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No domingo publiquei um post no facebook em que pedia ajuda:
Amigos, preciso de ajuda: uma ideia para uma aventura com 4 rapazes, amanhã. Onde os hei-de levar? Assim uma coisa mesmo mesmo electrizante..
Ia passar o dia com os meus dois filhos, o sobrinho Francisco e um amiguinho do Vasco, o João. As sugestões dos meus simpáticos amigos vieram mas deixaram-me admirada porque a maioria sugeria idas a parques de diversões e não era nada disso que eu pretendia.
OK, o post do facebook não era nada explícito sobre isso mas o que eu queria eram ideias de coisas emocionantes inventadas por nós, não era pagar para outros criarem aventuras para eles. Queria ideias do tipo:
Sei lá, coisas assim. Fiquei super desconsolada com as sugestões que recebi, parque de diversões X, pavilhão Y,...
É isso que os adultos acham que as crianças acham empolgante?
E o que acabámos nós por fazer?
Bem, a verdade verdadinha é que nenhum quis saber de sair de casa, uma lição para mim que achava que ia ser eu a sugerir-lhes cenas super divertidas para fazerem. Altas aventuras com jedis e stormtroopers e naves, jornal do Clube dos Pinguins (para quem nos acompanha há mais tempo: sim, ainda dura), à tarde concurso de atirar paus no Parque da Cidade, ao fim do dia ... cinema.
Foi um diazaço, três quartos do qual passados nos nossos 100m2. Passo a vida irritada com a falta de espaço lá de casa mas reconcilio-me com ela quando a vejo imensa e cheia de possibilidades nos olhos das crianças. Sempre a aprender, é o que é.
O meu amigo S. chegou ontem do Brasil (e do Uruguai) e hoje jantamos juntos. Traz muita coisa para contar, desde já sobre os reencontros com os amigos que lá deixou no fim de um ano em que viveu e trabalhou em Salvador. Estou muito contente por o rever, claro, mas não estou menos contente com a perspectiva de pegar das coisas que lhe encomendei.
É, foi só isto, uma pobreza, mas não podia abusar da bagagem do rapaz, que ainda por cima é dado à compra de objectos de decoração volumosos.