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Quem já experimentou limpar um rabo e um fato de banho (e umas havaianas e umas pernas e umas mãos e a tampa da sanita) empastelados em cocó num balneário de piscina, abafado, mal enjorcado, molhado ponha o dedo no ar. Eu, hoje. O fato de banho foi para o lixo. O filho esteve prestes.
Não me refiro ao fim de semana cá de casa - que também foi muito movimentado - mas à experiência vivida na casa da minha irmã:
A avaliar pelo entusiasmo manifesto pelo meu sobrinho Fancisco no email que escreveu ao António e ao Vasco, a cena foi mesmo exaltante. Talvez para ele, mas para a maezinha que teve de lavar cabeças e passá-las (literalmente) a pente fino, lavar casacos que tivessem capuz e os lençóis de todas as camas, não.
A mim, que já tive uma suspeita de sarna em casa, não me impressionou assim tanto. Ainda tenho no nariz o cheiro do óleo com que várias vezes tivemos que nos barrar dos pés à cabeça, aguentando-o no lombo durante 24 horas e lavando diariamente as roupas das camas. Foi uma experiência para esquecer, que felizmente acabou por ser fumo sem fogo, não havia bicharada nenhuma cá em casa. Tinha sido a nossa zelosa empregada, cujo cunhado tinha apanhado a pestilência, que estava cheia de medo de trazer a coisa cá para casa e nos convenceu a fazer a prevenção. Um horror, mesmo.