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Eu, a dar uma dica de beleza.
Não me lembro onde vi mas asseguro que funciona que é uma maravilha: guardar os cremes do olhos e da cara dentro do frigorífico. A sensação de frio enquanto se espalha aquilo na cara (e à volta dos olhos) ao acordar é divina. É experimentar, pessoal.
Que os podcasts me melhoraram imensamente a vida, já aqui disse uma data de vezes mas acho que nunca falei do Brandos Costumes (acho a música do genérico uma beleza) que me transporta para há 30 anos atrás e para recordações extraordinariamente felizes. A avaliar pelo sucesso que aquilo tem, não é só em mim que surte este efeito.
Gostei do episódio com a Dina, adorei o da Lena D´Agua e achei a história da Kriskopke (lembro-me perfeitamente de telediscos e canções dela) do outro mundo de tão emocionante.
E acho esta versão desta canção ... uma maravilha.
A Clara Ferreira Alves tem a capacidade - que muito lhe agradeço - de às vezes me aviar valentes murraças no estômago. No passado sábado, aconteceu outra vez.
(Como não me parece muito correcto pespegar aqui um artigo que ainda não está disponível online, a não ser para assinantes, resolvi a questão de consciência cortando uma parte. O pedaço visível dá para perceber perfeitamente qual é o assunto da crónica)
Acabei no fim-de-semana o livro com o nome deste post, da sueca Camilla Lackberg. Mais um que cumpre a função: policial empolgante, decentemente escrito, impossível parar depois de começar, como todos os que li desta autora (acho que todos os que há em português). Li na cama, no autocarro, ao pequeno-almoço, depois do banho ainda enrolada na toalha, enquanto pedalava na minha nova bicicleta fixa. Não é literatura de gabarito mas eu adoro policiais que se desenrolam à velocidade vertiginosa deste. O único senão que lhe encontro, a este e a vários outros da autora, é a concentração extrema de histórias de violência sobre crianças que, como os livros são bem escritos, deixam os leitores com o coração do tamanho de uma avelã e, em vários momentos, fazem interromper a leitura ante o horror das descrições. As descrições de paisagens que desconheço, da Suécia balnear, acrescentam um atractivo adicional.
Aviei o livro num ápice, consolada.
Um dos momentos mais giros do concerto dos GNR a que fomos na 6ª feira foi protagonizado por um tipo enorme, com imensa pinta, super simpático, a cantar bem ... que eu não conhecia de lado nenhum. A multidão aplaudiu-o em delírio e eu senti-me mais out que nunca a puxar freneticamente pela cabeça para tentar lembrar-me de que banda seria aquele o vocalista. Para mais, o maridão ria-se animadamente com ar de quem conhecia muito bem e gostava. Pronto, lá tive de dar parte de fraca e perguntar-lhe quem era.
Helton, guarda-redes do FCP, um tipo muito giro (decididamente, tenho de rever os meus preconceitos sobre futebolistas e tal).
E da canção, o que dizer? Uma festa!
Mesmo que o resto do dia me corra muito mal, ele já está ganho desde esta manhã. Fiquei a saber que o Tio Jorge, irmão mais novo do nosso pai, tem com ele uma série de cartas e cadernos com anotações que a nossa avó foi fazendo ao longo do tempo. Hoje li um dos cadernos e, para minha grande satisfação, está cheio de pequenas observações sobre a vida corrente, da família e do país, pouco íntimas e muito engraçadas, que posso perfeitamente partilhar em casa e, de vez em quando, aqui, sem cometer nenhuma invasão de privacidade. São pequenas histórias - geralmente só observações muito curtas - que começam em 1969 e acabam já no início dos anos 2000 e que ajudam a reconstruir a história desses trinta e tal anos deste canto em que vivemos e, mais importante, da nossa família e da pessoa da nossa avó.
Enfiado entre as páginas do caderno, encontrei um bilhete escrito por mim e deixado na caixa do correio dos meus avós há quase 20 anos.
Hoje é o dia da estreia dos nossos filhos num grande concerto, no Coliseu do Porto. Vamos todos ver os GNR, sendo o concerto antecedido de jantar fora, a quatro. Ainda andamos em negociações para escolher o restaurante, estando o António e o Vasco excitadíssimos por irem a um dos clássicos que o pai frequentava nos seus tempos de faculdade, há perto de 100 anos, portanto (a mãe não frequentava nada porque não morava no Porto).
Por mim, aviava a coisa ali mesmo ao pé do Coliseu para não termos de andar a estacionar e a restacionar o carro mas há que manter o élan para a miudagem e estou mesmo a ver que vamos acabar no Cão que Fuma (não me apetece nada), no Zé Bota ou no Luso, que fazem parte da nossa mitologia familir mas a que actualmente não acho piada nenhuma.
A juntar o programa de hoje ao facto de amanhã haver Mini Porto Belo, onde os pequenos adoram ir gastar 1€ da mesada que a minha mãe lhes dá, estou a ver que vamos passar o fim-de-semana na Baixa. Por acaso também gosto de ir ao Porto Belo quando lá há a versão Mini, acho um espectáculo que 1€ possa render tanto: dá para comprarem um brinquedo usado e um queque feito por uma qualquer avó que apoia os seus netos que estão a fazer de comerciantes. Acho uma ternura a atrapalhação dos mini vendedores quando têm de fazer trocos e anseio pelo dia em que os meus lá estarão nesse papel. Até agora, a preguiça tem-nos travado a veia empreendedora.
Bem, fim de semana a circular pela Baixa, cá vamos nós. Mas, se é para isso, ninguém me tira um gelado da Sincelo.
Não imaginava que fosse tão difícil descobrir um sítio para mandar arranjar a torradeira, fogo!