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Não estamos todos a ficar paranóicos com o que deve ser a educação?
Percebo que se pretende trabalhar com os pais nas suas dificuldades funcionais. Mas educação parental é uma coisa que não faz nenhum sentido. Há 20 mil maneiras de se ser pai. Aquilo que é o modelo de uma família funcional não existe. Pode haver famílias aos nossos olhos disfuncionais, em que os miúdos ficam sozinhos e não tomam banho, e que são funcionais. Os técnicos têm uma imagem e estão cheios de preconceitos. E muitas vezes aplicam estes preconceitos a famílias a que não faz sentido que sejam aplicados.
O âmago é a criança sentir-se amada?
Sim. E o sentir-se amada pode ser de 20 mil maneiras.
E é a trave a partir da qual se pode construir o edifício…
Uma criança para crescer e para ter alguma saúde mental tem de ter sido amada. Não tem de ser amada pelo pai e pela mãe, pode ser amada só pelo pai, só pela mãe, por uma tia, uma avó ou por uma figura muito importante.
Alguém que a sustém.
Alguém que seja contentora. Se isso tem de ser feito numa família tradicional? Nem pouco mais ou menos. A adopção por casais homossexuais: a questão que ponho é social. Como é que um miúdo na escola vive isso? É uma treta dizer-se que o miúdo precisa de uma figura masculina e de uma feminina.
Porque vão encontrando sempre figuras femininas e masculinas?
Eu posso ser uma figura feminina, apesar de ter pénis. No sentido de ser aquilo que é tradicional na figura feminina: mais acolhedor, mais colo. Não tem de passar pela anatomia das pessoas, muito menos pela orientação sexual.
Não éramos para fazer mas à última da hora fomos para Lisboa. Foram só 4 noites mas souberam a 40. Dos 5 dias só estivemos 2 com os primos, com os três mais velhos em permanente Missão do Clube dos Pinguins. Quando estão em modo pinguim, tratam-se por Capitão, Soldado e Rico e têm palavras secretas para poderem ''entrar'' (entrar onde, perguntam vocês? não interessa, para ''entrar'' é preciso dizer a palavra secreta).
Como sempre, recheámos os dias até neles não caber nem mais uma actividade. Museu da Carris (o programa melhor), almoço na Merendeira da 24 de Julho, cinema, amigas, Pavilhão do Conhecimento, Cacilhas (afinal a Rua Cândido dos Reis está igual ao que sempre foi), dia de praia na Arrábida, parque da Serafina. Desta vez, nem Belém nem Chiado, não deu para mais.
Adeusinho Lx, até daqui a uma semana e meia.