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Hoje de manhã deixei o telemóvel em casa. Até às 23h sem o coiso, portanto. Estou que nem posso, com formigueiros nos dedos, respiração acelerada, suores frios e uma ansiedade sufocante quando imagino as chamadas não atendidas, os emails, os posts acrescentados ao meu feedly tristemente pendurados na ficha de electricidade da cozinha. O facto de passar parte do dia à frente do computador, de ler os emails assim que pingam na caixa de entrada e de ter ligado à família mal cheguei ao trabalho a avisar que estou sem telefone e que em caso de emergência me podem ligar para o gabinete ou para a amiga OM ou ainda ligar via skype, não me acalma. estou, neste preciso momento, a arfar como um cão a morrer de sede ''o meu telemóvel, o meu telemóvel, o meu telemóvel''.
Algum dos amigos tem o contacto de um psiquiatra que me ajude?
- Porque é que o Vasco desenha ovos estrelados no sítio das orelhas dele e do pai?
- Cala-te, António..
... ouvindo-se cliques satisfatórios a cada insecto que se mata ...
É que vou já encomendar!
Os pais devem estar tão orgulhosos!
Ainda não ouvi mas quando estava a fazer o download para o iTunes e vi o nome desta Mixórdia parti-me a rir: O Jedi de Fafe?! É que só pode ser bom...
Vou ver se este agrada aos pequenos:
2 . Uma sessão de fotografias feita pelos filhos... Ainda o pai está na cama, a arranjar coragem para acordar, e já eles estão de máquina fotográfica em punho. Por um dia, e sempre que estiverem com o pai, serão fotógrafos profissionais, a captar os momentos mais giros, mas também os mais normais do quotidiano. O pai a acordar, a fazer a barba, a preparar o pequeno almoço ou a zangar-se porque estão atrasados para ir para a escola. Talvez ele não ache muita graça a tanta fotografia, mas a surpresa valerá a pena. Seleccionam-se as fotos, imprimem-se as dez ou vinte melhores, e colam-se num álbum, com legendas à medida. Será um presente especial para o Dia do Pai e, daqui a uns anos, ele vai adorar rever e recordar.
Este Quarto das Brincadeiras é sempre um manancial de ideias giras, sou mega-fã*.
* é assim que se fala cá em casa...
Descobri o alarme ideal para o despertador do telemóvel. Esta canção:
Não é lavar louça. Não é aspirar. Não é andar de rabo para o ar a limpar casas de banho. Não é - foije! - limpar o pó. Não é passar a ferro (quero dizer não sei porque nem me lembro da última vez que passei), não é cozinhar, nem fazer camas, nem arrumar brinquedos perpetuamente espalhados pelo chão. Eu gosto é de ... estender e apanhar roupa. Não tenho como explicar quão agradável é estar nas escadas das traseiras, a ver o topo das árvores de um dos jardins mais bonitos do Porto e para os pátios do prédio, a levar com o sol e o vento na cara enquanto ajeito peças no estendal. Depois entro em casa e acordo.