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Esta é a série que andamos a ver. Estou a gostar imenso mas causa-me duas perplexidades:
Que retorcida deve ser a imaginação dos argumentistas para inventarem uma primeira-ministra tão séria e de tanta lisura no exercício das suas funções. Como se existissem políticos deste gabarito...
Existe realmente um fosso cultural (ou de outra natureza que não consigo nomear) que me impede de me identificar com imensos comportamentos dos dinamarqueses, sobretudo na gestão das relações afectivas. Sinto uma distância equivalente na relação com certos amigos de outros países - aqui não é na televisão, é mesmo na vida real - quando falamos dos laços familiares, da educação dos filhos, do casamento e de assuntos afins. Aquilo que contei num post de ontem sobre os meus pais se terem largado de Lisboa para o Porto em meia dúzia de horas por terem achado que eu precisava de apoio seria simplesmente incompreensível para eles, coisa de gente dada à histeria e ao excesso.
Oh, que doce é ter tido a fortuna de nascer na Europa do sul.