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Este post pode ser encarado como uma indirecta para quem me dá presentes de Natal.
Sim, porque não é uma temporada a viver em Paris que justifica esta maneira de falar. Ou então era para despistar as escutas...
Ouvi este podcast há mais ou menos 1 ano e and desde a aí a esquecer-me de partilhar. Ouçam o link, depois vejam o vídeo e comparem.
http://rsspod.rtp.pt/podcasts/at1/1310/2692632_143989-1310181254.mp3
Entrei numa Bertrand e desatei a cobiçar livros. Andei, andei, os olhos fugiram para estes, que tanto desejo:
Mas aquele em que peguei quando me sentei um bocado nos sofás foi estoutro:
Adorei. Deverei procurar ajuda?
O quê, é esta a profundidade do trabalho dos jornalistas?! E do xixi, nada? Cocó, não se sabe se fez? Não recusou a ementa do dia? Um preso modelo, é o que é, se fosse eu, que odeio carne cozida, recusava-a.
Cá por casa decidimos que tinha chegado a altura de o António ter a possibilidade de algum sossego para fazer os seus trabalhos de casa e estudos diversos sem ter de gramar com o irmão a cantar e a arrastar cadeiras ao lado, desconfio que um pouco por despeito por ainda não ter sido objecto de tal - ter trabalhos de casa. Recuperámos uma das nossas secretárias do tempo pré-filho/casa com escritório, que está impecável e é super sóbria e jazia no sótão há uns bons anos (desde que foi forçada a ceder o lugar ao muda-fraldas). Rearrumámos a brinquedagem do quarto (ó, que satisfação me deu reduzir a metade a quantidade de carrinhos, ambulâncias, aviões e camiões que estes gajos tinham!), as coisas mais infantis foram para os fundos e assim se criou um recanto bastante acolhedor para o nosso rapazito fazer as suas coisas de crescido com tranquilidade. A inauguração oficial da secretária deu-se ontem, num momento não completamente destituído de alguma comoção. Minha e do pai a pensar que vamos poder abancar-nos nela de vez em quando (não ter espaço para escritório é a maior desvantagem destes 100m2), do António e do Vasco porque ... bem, porque para eles tudo é uma emoção. Mudar uma lâmpada, arrumar uma prateleira, ajudar a partir ovos, despejar a farinha do bolo na taça, é tudo espectacular, é tudo um acontecimento. Ponderámos em conjunto os objectos a pôr-lhe em cima - confessou desejar muito ter um bloco de post-its -, escolhemos o candeeeiro que a iluminará, afiámos os lápis, deitámos fora canetas gastas e, por fim, deu-me vontade de um retoque final para tornar o cantinho amorosamente cosy e pus uma mantinha de polar nas costas da cadeira para aconchegar o pequeno na sua devoção ao trabalho escolar. A recepção foi péssima:
Uma manta?! Isso não, não é nada próprio para uma secretária de estudante!
Pimba!
Depois, a prima Gabriela veio cá jantar pela primeira vez. Tem 5 anos e é um espectáculo. Vinhamos a conversar no carro e ela concluiu que somos muito parecidas porque ambas gostamos muito de chocolates mas as nossas mães não nos deixam comer todos os que queremos. Chegada cá a casa, de surpresa para os primos, foi acolhida com grande alegria. O Vasco, como sempre faz, deu-lhe a mão, foi mostrar-lhe a casa e eu ia ouvindo:
Aqui é a nossa casa de banho pequena.
Aqui é o arrumo.
Este é o meu quarto.
Esta é a mesa de trabalho do meu irmão.
Mesa de trabalho? Ninguém lhe tinha chamado assim, mas o chavalito apanhou bem o espírito da coisa. Claro que a Gabriela não ligou peva à mesa. A visita dela foi uma alegria em crescendo, com os primos a acharem-lhe cada vez mais graça e tendo o auge sido atingido no momento em que ela deu um pu à mesa, tendo com isso conquistado a eterna admiração dos meus filhos. Combinámos que voltaria a vir cá jantar brevemente mas a fasquia está tão alta que nem imagino que dotes a miúda poderá exibir da próxima vez para ganhar ainda mais consideração destes primos.
Eu aprendi que as pessoas vão esquecer-se do que disseste, as pessoas vão esquecer-se do que fizeste, mas as pessoas nunca se vão esquecer da maneira como as fizeste sentir.
Maya Angelou
Aqui.
Tudo o que nos irrita nos outros pode levar a um entendimento de nós próprios.
Carl Gustav Jung
- Mãe, a Professora Rita enganou-se a escrever uma palavra no quadro!
- É possível, as professoras também têm direito aos seus enganos, sabes...
- Imagina que escreveu 'têm' em vez de 'tenhem'.
Francamente, Professora Rita!
Já viram isto?
Quem, quem é que diz mal dos telefones inteligentes e das tecnologias em geral? Eu amo bué o meu smartphone e a net em geral, por muitas e boas razões a que hoje acrescento mais uma.
Problema: uma pessoa tem um amigo impossibilitado de ler mas cheio de vontade de recordar certas entrevistas e leituras em geral que fez ao longo dos anos (como o compreendo!).
Solução: procuram-se e encontram-se as entrevistas na net - obrigada Anabela Mota Ribeiro, obrigada Francisco José Viegas - leem-se para o gravador do telemóvel, liga-se o dito à aparelhagem de casa e voilá, uma hora sem mais nada nem mais ninguém.
Parece pouco? Esperem até lá chegarem.