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Mas cada vez me interesso mais por assuntos perigosamente na fronteira da auto-ajuda. Mindfulness, meditação e voltar ao ioga, métodos de relaxamento, destralhar a casa e a vida, técnicas de gestão do tempo, coaching parental, educar para o optimismo, são assuntos que me interessam crescentemente e sobre os quais leio cada vez mais. Desta reportagem da TSF, de que gostei muito, retive esta definição, bastante mais interessante que a dos académicos e cientistas que dão o seu contributo para a reportagem:
(...) todos os dias chegar a casa e ver um sorriso (...) isso é que é o essencial da vida.
(aos 16'10'')
Ando a ouvir as reportagens todas em podcast e a reconciliar-me com a TSF. São maravilhosas, muito, muito bem feitas, com uma sonorização que complementa na perfeição as conversas, enfim, há momentos em que a obrigação de passar muitas horas semanais on the road pode ser uma benção.
No sábado fui com o António a uma livraria onde tencionávamos comprar vários presentes. Vagueávamos pelas prateleiras à procura deste
e deste
e de repente o António escandalizado, num tom de quem diz ''que bandalheira de livraria é esta?''
- Oh! Estão nus!
Olhei e vi um livro na mão dele.
- Deixa ver sobre o que é, diz ele
Olhei mais de perto e era isto que ele se preparava para folhear:
Aterrorizada, corri para lhe arrancar das mãos o livro e a providência foi em meu auxílio: com a pressa de lhe sacar o Kama Sutra, arranhei-lhe a cara com o canto do Herói Discreto e no meio do berreiro desenfreado que ele armou, consegui tirar-lhe o livro proibido das mãos e puxá-lo por um braço dali para fora. Mas lá que suei de medo, suei.
Educação sexual aos 7 anos sim mas de preferência pela mão do pai e a começar por aqui