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É que descobri uma maneira alternativa de me motivar e não desistir das corridas que não fica nada atrás dos meus muito prezados programas Yupiirun: levar isto nos headphones.
Rio-me tanto, tanto enquanto corro que parar não é uma opção porque estou sempre ávida de ouvir mais uma e mais outra. A sério, acho que era de considerar contratar este senhor e alternar a voz (muito útil) da Joana das gravações com rábulas da autoria dele. Era fogo no rabo para os runners!
fico rendida ao talento da irmã Cristina. Fogo, ou as instituições e as mentalidades evoluiram muito desde que eu e quase todas as outras ''''''autoras'''''' deste blog andámos juntas num colégio de freiras ou, há trinta anos, um cenário destes era impossível acontecer.
Na verdade, se calhar a generalidade das freiras do nosso colégio não era tão limitada como me ficou gravado na memória e nós é que éramos demasiado imaturas para apreciar a sua tremenda abertura de espírito e a amplidão dos horizontes que nos abriram. Seria isso?
De qualquer maneira, apesar da manifesta pobreza intelectual de muitas, tivemos o privilégio de contactar com professoras (só mulheres, logo um mau princípio) espantosas e com duas ou três freiras com mentalidades arejadas cujas lições perduraram na minha cabeça.
Kika, Samicas, Festarola, lembram-se de a Irmã Francisca nos ter apanhado a treinar o pino e em correrias selvagens na capela à hora do almoço e nos ter contado a história de uma criança que queria pôr os seus dons ao serviço de Deus e, como a única coisa em que se achava bom era na ginástica, fazia exercício na igreja? Para quem teria ficado radiante por ter criado um caso e levado com uma descompostura e um castigo (que teria elevado grandemente o nosso estatuto aos olhos da turma), foi uma bela chapada de luva branca. Lembram-se?