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As notícias das últimas semanas têm sido duras de roer. Há três temas em particular que me têm revoltado: o referendo, a praxe do Meco e a política de educação e investigação. Todos revelam quão longe estamos da tolerância, do amor como objetivo de vida e de acertarmos o passo num caminho para um país melhor para os nossos filhos.
Normalmente, sou bastante apaziguadora e tento ver o outro lado da questão, mas confesso que nestes assuntos não tenho conseguido. Em que é que impor uma moral que dificulta a vida de crianças pode ser bom e justo? De que forma é que criar critérios de base injustos (já para não falar nas trafulhices de vão de escada) para selecionar pessoas e projetos pode ajudar a um futuro melhor? E o que passa na cabeça destes jovens que humilham e se sujeitam a ser humilhados até à morte?
O que realmente me bule com o nervos, e por isso tudo se mistura, é que há uma caraterística comum a estes três casos: a estupidez. No seu pleno e em tudo o que ela tem de desonesto, insensível e cruel. Um estúpido é alguém que não quer saber das consequências dos seus atos (estúpidos). E tudo isto tem consequências para o (nosso) futuro. Mas parece que não há limites para a estupidez.
Muita coisa boa tem também acontecido e disso falarei a seguir. Mas não vamos misturar género humano com Manuel Germano, como diz o Mário de Carvalho.
Ela raramente se engana.
Se o bispo fosse de outro sítio qualquer, eu não tinha embirrado.
Está a passar em recorrência na TSF uma declaração em que o bispo de Bragança fala (tem uma voz bem catita) da ''dignidade da pessoa humana''.
Se calhar o homem teme que os ouvintes julguem que está a falar da pessoa animal (não que não haja), da lagartixa humana, do tubarão humano, será?
Depois de tanto tempo ausente vou tentar redimir-me e actualizar aqui o coiso com algumas novidades.
Pequeno Lourenço, agora com 19 meses, está um TERROR!
Ele que foi o bebé perfeito até começar a andar (sem cólicas, quase não chorava, dormia a noite toda, simpático, comilão), está um verdadeiro rufia.
Põe a mão nas tomadas, abre tudo o que são gavetas tendo o cuidado de tirar para fora todo o seu conteúdo, atira tudo para o chão, mexe nos comandos e gosta de nos provocar atirando-nos beijinhos sempre que sabe que está a fazer disparates.
Nas férias do Natal aventurou-se a pôr a roupa na máquina mas parece-me que levou a tarefa demasiado a sério.
Porquê, porquê, porquê? Porque raio fui deixar o rato emprestado a outrém a 200km do sítio onde estou a trabalhar? Vejo gente muito habilidosa a usar o rato do portátil mas tentar usá-lo para programar é im-pos-sí-vel. Que nojo, que nojo, que nojo.
(Era esborrachar o portátil contra a parede ou fazer uma pausa e vir escrever isto).
Depois de muitos anos a festejar o aniversário apenas com a família, no passado dia 04.01, juntei 38 pessoas de quem gosto particularmente para comemorar 40 primaveras.
E se foi uma noite feliz, minha gente, se foi uma noite feliz!
Serra do Marão, 9h.
(bem sei que, comparadas com as fotos da granizada que caiu em Alfragide esta manhã, as minhas não têm nada de surpreendente)