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As notícias das últimas semanas têm sido duras de roer. Há três temas em particular que me têm revoltado: o referendo, a praxe do Meco e a política de educação e investigação. Todos revelam quão longe estamos da tolerância, do amor como objetivo de vida e de acertarmos o passo num caminho para um país melhor para os nossos filhos.
Normalmente, sou bastante apaziguadora e tento ver o outro lado da questão, mas confesso que nestes assuntos não tenho conseguido. Em que é que impor uma moral que dificulta a vida de crianças pode ser bom e justo? De que forma é que criar critérios de base injustos (já para não falar nas trafulhices de vão de escada) para selecionar pessoas e projetos pode ajudar a um futuro melhor? E o que passa na cabeça destes jovens que humilham e se sujeitam a ser humilhados até à morte?
O que realmente me bule com o nervos, e por isso tudo se mistura, é que há uma caraterística comum a estes três casos: a estupidez. No seu pleno e em tudo o que ela tem de desonesto, insensível e cruel. Um estúpido é alguém que não quer saber das consequências dos seus atos (estúpidos). E tudo isto tem consequências para o (nosso) futuro. Mas parece que não há limites para a estupidez.
Muita coisa boa tem também acontecido e disso falarei a seguir. Mas não vamos misturar género humano com Manuel Germano, como diz o Mário de Carvalho.
Ela raramente se engana.
Se o bispo fosse de outro sítio qualquer, eu não tinha embirrado.
Está a passar em recorrência na TSF uma declaração em que o bispo de Bragança fala (tem uma voz bem catita) da ''dignidade da pessoa humana''.
Se calhar o homem teme que os ouvintes julguem que está a falar da pessoa animal (não que não haja), da lagartixa humana, do tubarão humano, será?