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Não tarda já passou um mês sobre o meu aniversário e ainda estou aqui a falar dele.
Um dos motivos é que eu gosto muito de fazer anos e desse dia.
Outro motivo, é porque este ano, foi a primeira vez em 44 anos, que não foi feriado.
Estava muito apreensiva com essa alteração mas o dia até correu muito bem e foi diferente.
Por ser o meu aniversário, não tenho de trabalhar nesse dia (situação que deve ter os dias contados mas que foi a primeira vez que usufruí!).
Pela manhã, levei os meus filhos à escola e tive uma surpresa: o meu marido tirou a manhã para estar comigo. Ficámos os dois sozinhos, situação inédita em dias de semana... Almoçamos na esplanada de um restaurante em cima do mar, na Praia Grande, com um sol maravilhoso. Soube-me pela vida!
Depois, festa do Outono na escola do G. Convívio e converseta animada com uma amiga que também faz anos no mesmo dia.
Resolvi ir o meu local de trabalho, ver todos os colegas e amigas... gosto muito de estar com todos nesse dia. Foi uma surpresa para eles e a mim também me fizeram uma surpresa. Foram buscar um bolo e cantaram-me os parabéns. Outra situação inédita e que me deixou muito satisfeita e bem disposta.
Hora de buscar os filhos e levar o pequeno ao futebol.
Jantar em casa com pais, sogros, mana e sobrinhas.
Serão com todos os amigos, que apareceram para a sobremesa, café e apagar as velas. Também aqui inovei: apenas fiz o bolo de anos e o resto, comprei! Não me lembro de ter feito isto alguma vez pois adoro fazer doces... Animação não faltou (apenas alguns amigos não puderam estar)...
Afinal, sempre consegui ter mais um bom dia de anos... No entanto, tenho esperança que o feriado volte...
E lá vai mais um...
Este ano (lectivo) está a ser de loucos. Ninguém me manda meter em tantas coisas ao mesmo tempo. Meter-me, não... meter os meus filhos... e eu, basicamente de motorista/acompanhante!
Ao fim do dia, sejam 11h ou meia-noite, nunca me parece boa hora para escrever. Parece que estou sempre demasiado cansada e sem inspiração. Ideias, zero! Coisas interessantes, nenhumas... Talvez haja algumas mas que só eu lhes acho piada pois, quase todas se relacionam com os meus filhos. Sempre eles a ocuparem-nos o tempo, a cabeça, os sonhos (e os pesadelos!).
A B., em 2 meses, já teve 8 testes, 5 trabalhos de grupo e 3 trabalhos individuais (uns ainda a meio). Para a semana começa a segunda rodada de testes. Surgiu uma negativa pelo meio, um pouco de surpresa... nada de grande preocupação. Média dos testes 75%... nada mal para começar.
O G., cool! Os únicos testes do trimestre ainda não surgiram...
O que ando a fazer mais? Levo e vou buscar às escolas, sempre em horas diferentes. Levo um à natação. Levo os dois ao futebol, em dias e horas diferentes. Levo o pequeno a jogos e vejo-o sofrer com cada golo que deixa entrar. Levo-os aos escuteiros e à catequese (também esta a horas diferentes). Levo-os a festas. Recebo amigos cá em casa e oriento trabalhos de grupo, alguns com direito a trabalhos manuais. Uns dias dormem cá, outros dias lancham. Vou a reuniões de pais.
E eu? Ainda consigo ir ao ginásio! Apenas isso...
Também levei a minha filha a um concerto, no Meo Arena: Bruno Mars... Até gosto das musicas e não me importei de ir pois adoro concertos. No entanto, e mesmo sem qualquer expectativa, não me entusiasmou nada. Um "flop"... Muita lamechice...
E a minha pressa é tão grande de cada vez que o percorro, ora para cima, ora para baixo, que raramente reparo em como é bonita a paisagem por aquelas bandas.
Só posso simpatizar com uma livraria que dá este nome à revista em que divulga os livros que edita (tem coisas interessantes lá dentro). E o que dizer da publicidade? Além de verdadeiríssima, é uma maravilha. Não há quarta-feira em que não passe pela Bertrand lá da terra e não compre umas cenas fixes. Sou fã da Betrand.
Eu tento e tento. Ouço as entrevistas, leio as crónicas (como são curtas, acabo-as), vejo-o na televisão e até simpatizo. Às vezes, quase gosto muito. Mas depois, nas livrarias, pego no livro, abro ao acaso, leio o que aqui se vê e desisto. Demasiado balofo, demasiado armado em poético, demasiadas redundâncias. Eu gostava que fosse mas Valter Hugo Mãe não é para mim, prontos.
Hoje foi com a turma ao teatro - com a idade dele o irmão mais velho já tinha ido uma data de vezes, este ... nem me lembro se alguma vez tinha ido, pobres segundos filhos (nem imagino os terceiros, quartos e por aí fora) - e o comentário do dia no site da escola reza assim:
O Vasco portou-se bem na saída para o teatro e gostou do espetáculo mas em alguns momentos mais "parados" distraia-se a brincar com o banquinho elevatório :-)
Meu riquinho, precisa de se cultivar mais.
- As pessoas do Minho são simpáticas, engraçadas e desbocadas e é facílimo gostar delas.
- Os cabo verdianos têm porte de quem está de bem com a vida, são muito simpáticos, muito bem-dispostos e dançam como ninguém.