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No fim-de-semana passado fomos passear até à estufa fria. Quem conhece sabe que o espaço é labiríntico, cheio de escadas, recantos e pequenos lagos.
Como o caminho não é muito babycar friendly acabei por ficar com o pequeno Lourenço e deixei o pai e o Francisco andar à vontade.
A liberdade foi tal que, passado pouco tempo, apareceu-me à frente o pai sem a criança. Eu que fico com o coração aos saltos se perco os meus filhos de vista durante 15 segundos, perguntei-lhe logo por onde ele andava. Querem crer na resposta que o adulto, de 43 anos, me deu com um leve sorriso amarelo comprometido?
- Anda por aí, a explorar.
(Tradução: Perdi-o de vista mas não quero assumir que fui negligente!)
Felizmente encontrei-o passados uns minutos.
"Filho é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior acto de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".
Li no Socorro! sou mãe... e gostei.