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Microclima

por samicas, em 19.07.13

Quem me manda vir viver para um microclima?

Que ideia a minha... Além de ser um clima pouco propício a pessoas com problemas de alergias e respiratórios oferece demasiados dias cinzentos para o meu gosto! Ainda por cima casa e trabalho neste microclima...

Claro que tem muito verde e uma paisagem linda... Pudera!

Pois há 10 dias que não vejo o sol!!!! Minto, vi durante escassas horas, em 3 dias, na hora de almoço...

Há 10 dias que saio de casa de casaco, com frio, a chuviscar, com o pára-brisas ligado e as luzes de nevoeiro acesas!!! Não se vê um palmo à frente do nariz... Isto acontece tanto de manhã como à tarde... Até os pés ficam gelados!

Claro que a meia dúzia de quilómetros de distância (às vezes basta afastar-mo-nos 1 Km!) está um sol lindo...

Estamos a meio de Julho e acho que tive 2 semanas de verão!!!!

Maldito microclima!!!

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Time Out crianças

por titi, em 18.07.13

A Samicas foi a primeira a falar-me da versão para crianças da Time Out. Não sou fã da edição para adultos (embora acabe a comprar imensas vezes, nem que seja para me queixar de que não gosto nada daquilo) mas esta vale mesmo a pena (e por um preço muito amigo). Tem uma lista exaustiva de programas, restaurantes, espectáculos, passeios, mil e uma coisas engraçadas e adequadas para fazer com a miudagem (só em Lisboa e arredores mas não se pode ter tudo).

Esta edição tem como brinde duas páginas de sugestões de CDs e filmes imperdíveis para ouvir e ver com a criançada. Como neste aspecto o critério musico-filmíco das pessoas da revista me parece irrepreensível, vou percorrer as listas item a item não resistindo a começar pelo Professor Baltazar. Bal, Bal, Baltazar...

Será que na revista se zangavam se eu partilhasse aqui a lista das sugestões? Mmmm, não resisto, depois vocês ajudam-me a pagar a multa ou o que for?

Muito bom.

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Giro

por titi, em 18.07.13

Mãe não é tudo igual

Isabel Clemente

 

Você acredita que mãe só muda o endereço? Eu não. Ser mãe é uma missão de muitas nuances. Por mais que a gente se prepare, leia, troque ideias e estude ao longo da vida para exercê-la da melhor maneira possível, ainda cabe muito improviso. A pessoa no exercício dessa função encontrará pela frente situações, personalidades e desafios tão variados que, arrisco dizer, não consegue ser igual nem com um filho depois do outro. Que dirá em endereços diferentes. Me dou por exemplo.

A primeira filha encontrou a Dona Antiséptica louca por manuais sobre bebês. Chorou quando a enfermeira furou a orelha da neném. Chorou nas vacinas também. Por acreditar-se despreparada, essa mulher tratou de arrumar uma enfermeira e usou seus superserviços por 40 dias. Quando a moça foi embora, o mundo era mais ou menos como uma escura floresta sem placas sinalizadoras e a filha, um filhote indefeso largado aos cuidados dos pais, esses incompetentes. Essa mulher fervia mamadeiras, chupetas e mordedores, fazia questão de papinhas feitas no mesmo dia com legumes frescos e tinha horror a essa mania que todo mundo tem de pegar seu bebê no colo sem tomar banho de álcool gel antes. Ela mantinha os álbuns de fotografia atualizados e todas as gracinhas escritas. Essa mãe ligou para o pediatra preocupada quando a filha comeu lenço umedecido e achava que a filha precisava de atenção 24 horas por dia, sob pena de parar de respirar se alguém não estivesse olhando. Comprou CDs tranquilos para a filha ouvir, Baby Einstein, Baby Mozart e Baby Beatles, e considerava a televisão um dos venenos a ser banido do campo de visão do seu bebê. Dormia quando a filha tirava soneca. Voltou a fazer pilates um mês depois do parto. Tinha disposição e paciência. Aplicou o nana-nenê e outras estratégias da moda para sua filha dormir a noite toda. E a filha dormiu a noite toda aos 3 anos e meio. Ela seria incapaz de discordar do marido, mesmo na frente de um bebê de seis meses. Ela sabia que coerência é um importante pilar na vida do casal. Essa mulher voltou aos prantos da licença maternidade sentindo-se a pior das criaturas por abandonar uma criança em formação.

A segunda filha encontrou Mamãe Cansada de não dormir. No dia em que voltaram da maternidade, a babá resolveu ir a uma festa e Mamãe Cansada mas segura logo viu que não precisaria dela nem naquela noite, nem dia nenhum depois disso, aliás. Só voltou a ter babá (outra) pouco antes de retornar ao trabalho porque acredita que ninguém cuida melhor dos fihos do que os pais. Essa mãe não quis assistir ao ritual de furar a orelha, mas não chorou. Nem nas vacinas. Ela continua fazendo as crianças gargalharem, mas dá bronca na filha desde que a filha aprendeu a sentar. Além de não comer legumes e verduras e fazer mais besteiras do que a primogênita fazia sozinha, a segunda filha conta com cumplicidade da irmã para duplicar as bobagens que pensa e faz. E as duas levam broncas. Essa mãe parou de ferver chupetas no décimo dia de vida da filha (ou terá sido no quinto?) e desistiu dos mordedores. A filha mordia qualquer coisa que tivesse à mão mesmo. Ela sabe que Fisher Price é legal, mas caixas vazias também, além de custar mais barato. Perdeu o controle sobre a revelação de fotos e, não sabe por quê, sobre o tom da própria voz. Ela chegou à conclusão que a filha podia brincar sozinha sem o risco de parar de respirar ou ficar traumatizada. Mamãe Cansada heroicamente voltou a fazer pilates quando a segunda filha tinha dois meses e faltou bastante às aulas depois. Quando o professor mandava ela acionar a força abdominal, ela achava que acionar a força de vontade bastava. Essa mãe também resolveu que, entre um CD infantil e outro, a filha podia ouvir Lulu Santos, Alceu Valença, Chico Buarque e Legião Urbana porque os pais merecem mudar o fundo musical da casa de vez em quando. Ah, e podia ver TV também, que mal há nisso...No batizado, a neném já sem vestido rodou por todos os colos cheios de perdigotos enquanto mamãe distraída sorria feliz esquecendo-se do álcool gel. Essa mãe brincava com a filha mais velha quando a caçula dormia e, por isso, continuou cansada. Ela voltou a trabalhar depois da licença maternidade tranquila (e cansada) porque sabia que uma menina tinha a companhia da outra. Ela não usou o nana-nenê nem outra estratégia da moda para sua filha dormir a noite toda. E a filha dormiu a noite toda aos 3 anos e meio. Essa mulher desistiu dos manuais, conformou-se com o fato de suas filhas não dormirem cedo como manda o figurino e passou a observar mais a dinâmica da própria família, tentando deixar o pai fazer as coisas da maneira dele, mesmo que elas cheguem na escola cheirosas e despenteadas.

A vida dessa mulher ficou tão corrida que, às vezes, ela se esquece que, para discordar do marido sobre algum quesito da educação das meninas, ela precisa sair do campo de visão e audição das crianças. Para ela, o bom humor é o verdadeiro pilar na vida do casal com dois filhos. Ela se leva menos a sério.

Mas essas duas mulheres têm vários pontos em comum. Destaco a vontade de acertar e o hábito de continuar registrando por escrito o quanto ela tem se divertido, aprendido e sofrido com o crescimento de suas meninas. Tira muitas fotos também. Só falta revelar.

(Este é o texto de estreia da coluna semanal de Isabel Clemente em epoca.com.br. Ela escreverá aos domingos.)

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Rita Blanco, mãe

por titi, em 17.07.13

Rita Blanco (mas podia ser eu) em entrevista conjunta com Dulce Maria Cardoso, Expresso de 13 de Julho.

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Telegrama para a Fungagá

por titi, em 17.07.13

Ontem almocei num dos meus restaurantes favoritos com uma amiga com quem pouco me encontro - a última vez que estivemos juntas foi em Novembro de 2011 - lembro-me da data exacta porque foi na altura em que me diagnosticaram tensão alta e eu andava uma pilha de nervos e medo - e raramente falamos ao telefone. Eu sou devota do blog dela e cobro-lhe o facto de lá escrever tão pouco, ela segue este e é tudo.

And yet ... de cada vez que estamos juntas sinto que retomamos a conversa no ponto onde a parámos da última vez como se não tivesse havido pausa e facilmente ficariamos a falar sem pausas duas horas, quatro horas, doze horas, haveria sempre assunto interessante, trabalho, família, vida em geral, sei lá, nunca, mas nunca falta o que contar e o que dizer. É tão bom! Lembro-me como se fosse hoje do dia em que nos conhecemos, foi na Doca de Santo apresentadas por um amigo comum que hoje em dia goza dizendo que lhe roubei a amiga. É que nos entendemos tão bem nessa noite, conversámos tanto com tanta satisfação que foi como se nos tivéssemos conhecido sempre. Diria que ficámos logo ali, ao fim de duas horas, amigas*. É assim como se, sei lá, fosse uma das minhas primas. Aliás, é a única outra pessoa que conheço com uma colecção de primos-irmãos (quase :-)) comparável à minha. Um escritor que eu prezava muito tinha as tias como tema recorrente na escrita, nós temos os primos como tema constante nas nossas vidas e nas nossas conversas. Temos as duas sorte, nisso e em muitas outras coisas.

 

Por acaso, na conversa de ontem ficou uma coisa por saber: o que é que fizeste ao cabelo? Está muito giro. Eu pintei o meu pela primeira vez há duas semanas para fingir que não tenho cabelos brancos - pintei da minha cor - mas estou arrependida e não vou voltar a fazê-lo porque me sinto a enganar-me a mim própria. Mais depressa pinto de vermelho ou verde ou loiro do que da minha cor para fingir que não sou o que sou.

 

*Claro que pode dar-se o caso de ela ter uma recordação completamente diferente dessa noite e na memória dela ter perdurado a bruxa que me achou.

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Surpresa e protector

por titi, em 16.07.13

Que bela surpresa, chegar a casa às 8h, depois de deixar os filhos na escola para irem para a praia*, e receber uma SMS desta miúda  a informar que está de passagem pelo Porto e que vamos almoçar.

Porque é que as minhas amigas, namely as deste blog, me fazem tão poucas surpresas espectaculares como esta, nunca saem aí do buraco, é?

 

*E muito haveria a dizer sobre esta coisa de ter as mochilas da praia, os lanches e os dois prontos para sair às 7.50h. Já não digo ter-me a mim própria pronta, que isso é coisa para meio minuto com o pequeno a tentar trepar por mim acima a dizer incessantemente ''mãmãmãmãmã'' de tanto sono que tem, volto para casa e só depois é que me arranjo. Custa bastante, este horário - vénia às mães que o fazem diariamente, que eu isto é só durante as duas semanas da praia que por acaso coincidem com as duas semanas de ausência do pai  - mas o que custa mesmo, mesmo é ter que os barrar com protector solar gosmento a estas desoras e ficar com aquilo a peçonhentar-me as mãos logo de manhã. Haverá alguém que não odeie pôr protector solar nos filhos, nos maridos e em si próprio? Mais para mais, o nevoeiro estival matutino é tão intenso por estas bandas (coisa que adoro) que desconfio que os raios de sol nem de raspão chegam às crianças. Sol, eu disse sol? A paisagem de onde me encontro, em tempo real, é esta:

Sol? Pffff...

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Eça agora

por titi, em 15.07.13

O primeiro volume já cá canta e não tenciono perder nenhum.

Lembra-me um tempo em que todos os verões me dava vontade de ler os Maias, a cada vez com tanto prazer como se fosse a primeira.

Achei espectacular a ideia de pôr escritores de agora a escrever a continuação, estou ansiosíssima por ler.

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Porto 23h / Lá 6h

por titi, em 14.07.13

Irreal, ter acabado de adormecer os pequenos e estar aqui sossegadamente a conversar com o meu marido acabado de acordar, a ver a luz do dia de um país que me é tão querido a despontar na janela do quarto dele. Há exactamente 10 anos, num momento glorioso da minha existência, também eu lá estava. Tão, tão feliz!

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Dias felizes

por Checa, em 14.07.13

Sexta-feira de férias com a família (18 pessoas). Priminhas de 8 anos a assumir por completo o serviço de babby-sitting ao pequeno Lourenço. Ma-ra-vi-lho-so. Devíamos repetir mais vezes. 

Sábado de regresso a casa a tempo de festejar os 40 anos de uma grande amiga. Grande festa!! Dancei que nem uma doida até às 4h da manhã.

Nem vale a pena contar como me sinto hoje depois dos miúdos me acordarem às 7:30.

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Single mom

por titi, em 14.07.13

Será que eu e os nossos filhos vamos chegar inteiros ao fim de duas semanas de monoparentalidade?

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