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As I walked out the door toward the gate that would lead to my freedom, I knew if I didn't leave my bitterness and hatred behind, I'd still be in prison.
A mim, pobre criatura com pensamentos assassinos quando um carro estaciona a impedir o meu de sair ou quando o cão da vizinha de baixo uiva sem cessar duarnte a noite, a história desta vida comove até às entranhas.
Incrivelmente, conheço outra pessoa em quem vejo os mesmos sinais de bondade, resiliência e, porque não dizê-lo, santidade. Um dia destes falo dele aqui.
Este ano tive exames cá em casa. A B. está no 6o ano... Matemática e Português...
E com esta novidade veio outra: as férias de exames! Três semanas (ou quase)!!!
Ora eles têm 11/12 anos.
O que pensará quem assim decidiu? Vou avançar várias hipóteses:
1. que ficariam em casa sozinhos a estudar todo o dia
2. que os pais tirariam férias para os ajudar a estudar
3. que os professores se iam oferecer para lhes dar aulas de apoio nas 3 semanas (no meu caso, houve 5 aulas, em 3 dias!)
4. que iriam na mesma para colónias de férias e estudariam à noite
5. que os pais teriam dinheiro para pagar 3 semanas de "centros de estudo"
6. que todos esses alunos têm avós com quem ficar e com quem estudar
Pois cá em casa não se aplicou nenhuma destas soluções.
Tive de me virar, como sempre. Como tenho um chefe muito compreensivo, pude levá-la comigo, para o trabalho. Lá eu estava por perto, não se distraía e podia orientá-la. Fazia uns belos intervalos e almoçava comigo. Correu bem. Mas quantos puderam fazer o mesmo?
Nesta idade bem que podiam fazer os exames na semana seguinte ao fim das aulas. Seria bem mais fácil para todos...
Bolas, bolas, bolas!!!!!!
E eu que ando mentalizada há semanas para o dia de hoje!!!
É que decidi que ia fazer greve. Ah, pois ía...
Mas ontem à noite fui surpreendida por um terrível "telefona"! De quem? Perguntam cês!
Da minha "conta bancária"!!!!!!!!
Foi uma bela de uma discussão!!!! Demorou horas, tirou-me o sono, a tranquilidade e deixou-me verdadeiramente irritada para os próximos tempos.
Não é que a "desgraçada" me convenceu que tinha de vir trabalhar!!!!
BOLAS!!! BOLAS!!!!
Não é justo.
Pronto desabafei...é que estou mesmo irritada.
:(
Os posts agendados dão nisto.
(É que ontem deu-me a febre dos posts e, para dar vazão ao ímpeto sem sufocar o blog e sem esganar a paciência de quem aqui vier, agendei uma data deles).
No fim-de-semana que passou, eu e a Titi fomos a um casamento de uma quase-familiar.
Tendo em conta o recente interesse do Francisco em questões religiosas, fiz questão de o levar à igreja.
Portou-se lindamente, sossegado, atento mas sempre com o seu espírito crítico aguçado.
Depois dos meninos que levavam as alianças percorrerem, à frente da noiva, a igreja até ao altar, surge a pergunta #1: "Mãe, estes meninos também se vão casar?"
Já a meio da missa, pergunta #2: "Isto é tudo ouro? Dava para comprar uma Wii!!"
Apeteceu-me responder "Sim, dava para uma Wii e para matar a fome a muitas famílias das redondezas"
Parece que me tiraram as palavras da boca.
''Coitadinho, tão pequenino e já é vadio!''
(António, quando dentro do carro vimos um gatinho vadio a passar)
''Isto é tudo ouro? Se calhar dava para comprar uma Wii!''
(Francisco, a olhar contemplativamente para a talha dourada da igreja em que estávamos a assistir a um casamento no sábado passado)
''Aqueles meninos também vão casar?''
(Francisco, na mesma ocasião, quando viu dois pequenitos engalanados a percorrer a nave da igreja com as alianças)
''Não gosto dessa cara!'' (Eu - qual cara?) ''A tua'' (pânico, desgosto) ''Parece de zangada.''
(Vasco, quando ... olhou para mim :-( ).
''Mãe, tenho palavras feias dentro da minha cabeça''
Eu - A sério, quais, podes dizer-me?
''Não, são muito feias''
Eu - A mim podes dizer sem problema.
''Put...''
Eu, falsa - Não faz mal se às vezes pensares, não se deve é dizer essa palavra alto porque é uma palavra desagradável.
''Mas o problema é que eu penso com nomes de pessoas!''
Eu, em pensamento - Olha, também eu!
Eu, alto - Não te preocupes, o importante é não dizeres isso às pessoas.
(António)