Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Compre-me que eu depois pago. Está a ser deveras difícil convencer o meu filho pequenino que umas pantufas sem sola não têm utilidade. Este era o estado delas há duas semanas, desde aí pioraram muito.
Há locais que conheci nos últimos anos que não percebo porque é que só com esta idade é que os conheci...
Um deles foi este fim-de-semana: Coimbra!
Claro que já lá tinha ido mas apenas de passagem e com outros motivos que não conhecer a cidade. Tinha lá ido em criança e nos últimos anos fui com os meus filhos ao Portugal dos Pequenitos e a um concerto no estádio.
Desta vez foi com direito a dormida e com o objectivo de passear.
Simplesmente, adorei... Adoramos todos...
Gostei da marginal (antiga e nova), da zona baixa da cidade e da zona alta... Tanto património e de tanta qualidade...
Jantei numa tasca maravilhosa.
Gostei de ver (apenas por fora) o edifício principal da Universidade, as duas Sés e o Penedo da Saudade.
No entanto, houve um edifício que me fez vibrar de espanto: o Museu Machado de Castro. Um dos museus mais bonitos que já visitei. Esteve fechado uma série de anos e foi sujeito a obras de recuperação e ampliação. Abriu em Dezembro. É uma obra fantástica do arq. Gonçalo Byrne de quem eu tanto gosto. O edifício está simplesmente fantástico e as peças expostas valem a pena pela sua riqueza. O que todos não esperávamos era ver dois pisos, tão bem conservados, do antigo Fórum Romano que ali existiu por baixo... Inúmeras galerias, abóbadas em estado perfeito... um autêntico labirinto, construído há dois mil anos, que fizeram as delícias dos meus filhos...
Recomendo vivamente (e Domingos de manhã não se paga!)...
Mais vale tarde que nunca...
Desde há 6 anos que faço parte da Associação de Pais da escola dos meus filhos. Este ano passei a fazer parte de duas Associações de Pais pois tenho um filho em cada escola. São associações pequenas (embora uma das escolas seja bem grande!) mas, quando motivadas, fazem muito...
Nuns anos faz-se muito, noutros menos...
Às vezes, apenas promovemos actividades para os alunos, angariamos fundos, participamos em festas ou ajudamos os professores...
Outras vezes ajudamos a resolver problemas da escola, uns graves, outros mais simples.
Vamos tendo reuniões ao longo do ano, decidem-se prioridades, distribuem-se papéis e tarefas. Comunicamos muito por mail...
Este ano, na escola "grande" (sede de Agrupamento) aconteceu algo de imprevisto: a direcção (demissionária) decidiu, em Maio, que não havia condições (???) para realizar a festa do fim do ano, com grande tradição.
A um mês do final do ano, uma das mães desafiou os restantes pais a sermos nós a organizar a referida festa... Grande desafio!!!
E assim foi.
Ela e mais 4 ou 5 pais trataram de tudo o que era mais importante e os restantes, ajudaram no que puderam.
Havia tanto para fazer que parecia impossível conseguir em tão pouco tempo.
Convidámos várias entidades locais a estar presentes com actuações, workshops ou exposições; os alunos envolveram-se e participaram com bancas e actuações; os professores (aqueles que nasceram para essa profissão!) ajudaram imenso na organização; alguns pais ajudaram e fizeram bolos para vender; várias auxiliares ofereceram a sua ajuda... Foi preciso arranjar cadeiras e mesas, palco, assadores, sardinhas e bifanas... Contactar os bombeiros e a polícia... fazer a divulgação pelas escolas através de cartazes, panfletos e rádio... Realizámos uma eco-feira, onde o "lixo" era trocado por eco-euros para adquirir bens na feira... A entrada era um bem alimentar para ajudar as famílias mais carenciadas da escola.
A festa foi na sexta-feira e correu lindamente. Foi um sucesso graças a alguns pais que acreditam, que mesmo estando o país nesta desordem, é possível realizar este tipo de projectos que fazem as pessoas felizes.
Agradeço à L. ( e aos dois "J") por todo o seu empenho e por terem possibilitado que o ano não terminasse num normal dia de aulas.
Tudo dá trabalho, é claro. Uns dedicaram-se semanas a este projecto, outros quase nem dormiram as últimas noites, outros apenas algumas horas. Eu fui dando o tempo que tinha e tirei esse dia de férias para poder ajudar a montar a festa. Passei 12 horas a ajudar, a montar a festa e a vender em duas bancas. Foi mais diversão que trabalho!!! Foi muito divertido e, principalmente gratificante por ver o excelente resultado.
Parabéns a todos...