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Pois é, esta semana já passei por duas situações que me fizeram lembrar o quanto eu sou despistada.
No entanto, nem sempre tenho essa característica presente pois, desde há muitos anos, que contorno a situação, fazendo imensas listas e preenchendo a minha preciosa agenda. Raramente sou apanhada de surpresa ou me esqueço de coisas importantes...
Esta semana fui surpreendida por duas vezes... Será distracção ou será mesmo a idade a apanhar-me????
1ª situação: no Sábado passado, fui buscar o meu filho mais cedo aos escuteiros para ir a uma festinha de aniversário. Tinha recebido o convite na 4ª feira antes. Chegados ao local (que conheço muito bem) perguntei pela aniversariante ao que me responderam que ali não havia qualquer menina com esse nome!!!! Fiquei surpreendida, questionei, procurei e nada... Tive de ir para casa... Sabem o que aconteceu? A festa é no próximo Sábado!!!! Não reparei na data (nem os meus filhos!!!). Que figura!!!!
2ª situação: hoje saí do trabalho, à hora de almoço, a correr como sempre, para a aula de ginástica. Chego lá sempre em cima da hora. Já estava quase vestida quando reparo que em vez de calças levei outra camisola!!!! Que fazer? Não tinha alternativa, vesti-me de novo para ir embora... Já estava de mala ao ombro quando aparece um rapaz muito simpático que lá trabalha, a oferecer-me uns calções dele, que me serviam.. Que sorte! Que simpático! Lá voltei eu para o balneário e ainda consegui fazer a minha aula, que me soube lindamente... Ainda por cima, recebi elogios por ficar muito bem de calções!!!!
Vocês pediram. Aqui têm...
Aviso que é absolutamente nojento!
São centenas (não aparecem aqui todos). Nasceram dos ovos que apenas quatro (QUATRO!!) bichos puseram o ano passado.
Temo pelo momento em que se comecem a transformar em borboletas.
Nunca mais na minha vida quero ouvir falar em bichos da seda.
Respirem fundo...
Estão preparados(as)?
Então aqui vai:
(reparem no critério que o meu caro esposo aplica no momento de lhes limpar a caixa)
Acabado o jantar, os meus dois filhos ficaram um bocado sentados à mesa, frente a frente, e começaram uma das suas sessões de gargalhadas disparatadas. Rira, riram, riram e às tantas, diz o maior para o mais pequeno:
''Ó pá, tens uma cara gira!''.
No último fim-de-semana, tive um jantar simplesmente adorável...
E não foi só devido ao jantar em si mas, principalmente, pelas pessoas que estavam presentes.
Vim para casa com a sensação de que existem amigos para toda a vida, mesmo que haja fases na vida em que nos vemos ou falamos menos. E a prova é que, quando nos reunimos de novo, parece que essas "pausas" nunca existiram. Parece que estivemos sempre juntos. Continua a haver cumplicidades e memórias comuns. É tão bom falar com pessoas com quem não temos segredos a esconder e com quem não nos sentimos inibidas a dizer disparates... E rir, rir, rir... Nessa noite dormi menos de 5 horas mas nem me importei... soube mesmo bem!
Que tempo tão instável...
No feriado inauguramos os churrascos cá em casa, comemos na zona da relva, chinelo no pé e alças, crepes e gelado... Fim de tarde ao sol, perna estendida.
Ontem voltámos aos aquecimentos nos quartos e sala.
Hoje, já tentei ler na varanda, ao sol, e não consigo. Tive de vir para dentro de casa, pôr uma camisola quente e meias nos pés!!!
O que vestir? O que calçar? Será que chove? Podemos ir à praia?
Nesta altura vê-se de tudo. Ontei fui ao supermercado e quando ía a entrar, vejo uma mãe de casaco de fazenda levar pela mão um filho de capote (daqueles alentejanas, que se vestem em Dezembro!)... Lá dentro, raparigas de sandálias e t-shirt!!! Anda tudo baralhado!
Já nem me lembro de estar tanto tempo sem escrever e sem vir ver as novidades (e ainda por cima, nem há qualquer motivo para tal!). Ainda bem que por aqui vai sempre havendo que contar.
Este post devia ter sido escrito este há uma semana atrás mas o sítio onde estive era fora do Mundo e, como tal, não tinha net. A semana, voou... Assim sendo, há que pôr a escrita em dia...
Pois é, fiz 16 anos de casada e aproveitei para fazer uma saída de fim-de-semana. Comemoramos quase sempre, mesmo que seja um mês antes ou depois. Sabe sempre bem sairmos os dois e há melhor motivo que o aniversário de casamento?
Éramos para deixar os rebentos com os avós e ficar em casa mas, três dias antes, o meu marido informou-me que tinha de fazer um saco para nós também... Adoro surpresas!
E assim foi. Passámos as 24 horas numa cabana de madeira (bungalow) muito agradável, no meio do campo, longe de tudo (mas a uma hora de Lisboa!!!). Era super confortável e com tudo o necessário para uma estadia maravilhosa. O alpendre, proporcionou um fim de tarde magnífico.
O R. levou uma cesta gigante cheia de iguarias pelo que nem foi preciso sair para comer... Li imenso, descansei, apanhei sol, desfrutei do silêncio... Só havia um senão (nada na vida é perfeito!): melgas, mosquitos e abelhas... Campo é campo... Mesmo assim havemos de voltar...
Que bom é sentirmo-nos felizes como há 16 anos atrás!!!
A turma do meu filho esteve de luto:
Um dia triste. O nosso hamster morreu.
Cantámos o morning meeting e combinámos o que iríamos fazer com o Pedro. Fomos ao jardim, onde o enterrámos. Cada um disse uma palavra de amizade ao nosso ratinho e prometemos ser felizes em seu nome!
Quando li isto no caderno diário preparei-me para o bombardeamento de perguntas difíceis que ao fim do dia aí viria. Mas não. O A. falou do assunto com muita tranquilidade, contou-nos o funeral e que à despedida tinha dito ao rato Pedro que gostara muito de viver com ele (!).
Por mim, agradeço sentidamente à fantástica educadora que fala da morte com os seus pupilos com à-vontade, sem nunca se esquivar às perguntas nem faltar à verdade. É um grande serviço que presta aos meninos e às famílias.
De manhã esbarrei com esta frase no fim de uma página do livro belíssimo que estou a ler:
Lembrou-me os meus filhos porque é mais ou menos este o sentimento que eles manifestam em todos os dias das suas vidas. Muito, muito especialmente nos fins de semana que passamos em Lisboa, como foi outra vez o caso do último.
Desta vez chegaram os dois a dormir, na sexta à noite, por isso a alegria de se verem naquela casa ficou adiada para a manhã de sábado. Manhã de sábado que voltou a envolver uma ida ao café para um segundo pequeno-almoço com os avós e um novo autocarro miniatura na mão de cada um ao chegar a casa. Pelo caminho, para a felicidade ficar completa, foram buscar o primo F.
A tarde e a noite foram preenchidas pela festa de aniversário que nos fez rumar a sul. Os meus filhos não desgrudaram de uma simpática menina chamada Rebecca e passei a festa a ouvir o mais pequenino a chamar ''Burreca, burreca''.
Domingo foi dia de festa de arromba, por outras razões. Eu e o pai decidimos levar os meninos ao Oceanário e eles gostaram muito. Mas só apreciaram completamente a visita quando no meio de um corredor escuro apareceu ... o primo F., com a sua mãe e irmão bebé. Aí, foi o desatino. O A. e o F. sempre aos risinhos e piadinhas (esta semana menos com cocó e xixi, concentraram-se mais na palavra ''penca'', não a conseguiam dizer sem se escangalharem a rir) e o V., tão pequenino, a tentar acompanhá-los e fazer-se interessante para eles ia correndo muito minúsculo atrás a soltar umas gargalhadinhas que o faziam parecer ainda mais um matraquilhinho. Do Oceanário para o teleférico, coube-me a mim a sorte de acompanhar a criançada, todos para a cabine. Mais uma vez, alegria, alegria. O meu sobrinho cantarolava com ar apalhaçado ''família reunida, família reunida'' e eu ri-me tanto, tanto que hoje, quando acordei da anestesia que me deram, uma das primeiras imagens que me ocorreram foi essa ''família reunida, família reunida''. E lá no meio das macas cheias de velhotes, ainda de cabeça pesada e meia zonza, ri-me outra vez.
Resta contar que neste fim de semana, felicíssimo para crianças e adultos, também eu tive direito a uma dose especial: amigas reunidas, amigas reunidas!
Obrigada dona da casa! Já fiz cogumelos copiados dos teus por duas vezes esta semana.
Ui, ui! Não temos com quem deixar os miúdos, que se lixe, vão os miúdos também, nem que tenhamos que os deixar no bengaleiro.
Como já aqui tinha contado, tenho uma série de amigas próximas que está, neste momento, a viver fora de Portugal.
Sofro com a distância mas, mais recentemente, vivo absolutamente maravilhada com a possibilidade de "conversar" diariamente com algumas delas e estar a par de todas as novidades. Graças à aplicação que tenho no telemóvel WhatsApp sei, por exemplo, que a Jo, que vive na Suécia, fez hoje 4 máquinas de roupa e vejo muitas vezes fotografias dos filhos da Cat a fazer os trabalhos de casa, eles que estão tãaaao longe.
Bendita tecnologia!
Era capaz de viver sem WhatsApp, mas não era a mesma coisa.