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Pai desmancha-prazeres

por titi, em 09.02.13

Esta noite, as rotinas que antecedem o recolher obrigatório foram monitorizadas por papai. Enquanto o A. fazia cocó, o mais pequeno ia lavando mãos e dentes mas aquilo às vezes parece mais uma sessão de luta greco-romana porque, para fazer rir o irmão, o V. esbraceja, atira com coisas, salta, tudo enquanto tentamos lavar-lhe mãos, cara e dentes. Hoje, além dos habituais

Pára

Não molhes as mangas

Não mexas na torneira

Escova os dentes de cima

Escova os de baixo

Não mexas aí

Ouvi 'Não mordas o lavatório'!

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Nova Etapa da Vida .. II

por Teira, em 09.02.13

Acho sempre que estou sem inspiração para escrever, mas acho que merecem saber como correu a 1ª semana da F. (minha irmã) na instituição. A dela e a minha. Sinceramente, chegado o fim de semana, em que voltamos a estar juntas, não consigo saber concretamente para quem foi pior, se para ela se para mim!

São decisões dificeis e que mudam completamente as nossas vidas. Parece que é tão simples, mas é tão complicado e tão doloroso.

Gostava de saber se concordam comigo: porque será que ao enfrentarmos estas situações ficamos com um sentimento estranho dentro de nós? Sentimos talvez menos cansaço fisico (dado que a rotina diária fica menos pesada), mas ao mesmo tempo há um vazio dentro de nós, que é dificil de preencher.

Por muitas coisas que façamos, por muito que arranjemos tudo e mais alguma coisa para fazer, falta qualquer coisa, falta alguém, falta a F...

Posso dizer que felizmente amigos não me faltam (e dos bons!). Daqueles que estão presentes, que não nos deixam sós, que se oferecem para tudo e mais alguma coisa. Afirmo que neste campo sou uma felizarda!

Mas a noite chega...o vazio e o silêncio da casa são verdadeiramente assustadores! O quarto da F está vazio, cheio de peluches por todo lado, cheio de recordações dela. A casa toda está vazia, mas por todo lado está a presença dela.

As primeiras duas noites foram terriveis. Logo de manhã telefonemas e mails para a instituição: como está a F? Dormiu bem? Comeu bem? Chorou?

"Parece que os dois primeiros dias foram mais tristonhos" - dizem, "mas agora está a entrar na rotina. Anda sorridente, bem disposta, dorme bem, quer ajudar os colegas que mais precisam. E a Teira como está? Tem passado bem? Apostamos que está bem pior que a F?"

É claro que não estou bem, mas fico muito mais aliviada por saber que ela está bem.

A 6ª feira chega e com ela a ansiedade. Está na hora de a ir buscar para passar o fim de semana.

Chego lá e encontro uma F sorridente, já de casaco vestido, e com o seu peluche preferido, um cão preto, de nome Cocas (o nome da nossa cadela que já faleceu há uns anos) nas mãos. Está contente.

É claro que está eufórica. Quer contar tudo e telefonar a toda a gente!

E é neste momento, que posso afirmar que sai de cima de mim quase uma tonelada! O medo que me assolava deste primeiro regresso a casa, desanuvia aos poucos.

Parece que afinal sou eu quem mais precisa de se adaptar a esta nova etapa da vida. Sou eu que tenho de reaprender a viver. Talvez a olhar mais para mim, e tentar fazer coisas que já não faço há tempo. Por exemplo, um cinema. Será assim com toda a gente? Porque será tão dificil?

Ao fim de tantos anos praticamente a viver para a F (atenção não me arrependo nada...quem me dera ter hipóteses de ela estar sempre aqui em casa) o que fazer agora? Parece que nada faz sentido, sem ela.

Mas tenho que mais uma vez na minha vida, tentar começar de novo. Mas há toda uma etapa que já ficou para trás. Há coisas com as quais sonhamos quando somos crianças, adolescentes que já ficaram para trás. Não por causa da F, mas sim por todas as situações que já passamos as duas. Situações de grande perda...Mas posso afirmar que estas crianças (para mim são sempre crianças, jovens) têm uma capacidade surpreendente de superar as situações mais dificeis. É espantosa a capacidade que têm para se conformarem, se adaptarem a novas situações. É um verdadeiro prazer olhar para eles, vê-los sorrir e ser felizes com as mais pequenas coisas da vida. E o amor que têm para dar? São pessoas maravilhosas, carinhosas e extraordinárias. E é com muita tristeza e com muita dor, que infelizmente tenho de afirmar que o nosso "país" não os olha como deve ser. É uma tristeza que não exista uma política mais ativa no sentido de ajudar mais, quer as pessoas com deficiencia e incapacidade, quer as suas famílias. Acreditem que não é preciso muito! Bastava não ignorá-los!

Isto, porque minhas amigas, as lições de vida que nos dão são verdadeiramente espantosas. E é preciso tão pouco, para fiquem com um sorriso lindo.

E é tão reconfortante estar com eles...

E eis-me na nova etapa da minha vida...nesta etapa, onde mais uma vez a F me deu mais uma grande lição de vida: "Mana, tens que te adaptar, eu estou bem, não vês?".

Afinal...sou eu que tenho de reaprender a Viver!!!!!

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Aleluia, aleluia!

por titi, em 09.02.13

Como se não bastasse poder, ao fim de uma data de anos, usar biquini sem as pernas assarem por rasparem uma na outra de gordas, há uns dias estreei as minha primeiras calças skinny em quinhentos anos (só isto já seria extraordinário), vi o meu reflexo numa porta de vidro e ... não achei grotesco!

 

Viva, viva o Dr. Pedro Queiroz!

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Família

por titi, em 09.02.13

Tinha tomado nota disto há uma data de tempo, costumo fotografar os textos para pôr aqui mas estava estava copiado na agenda, já nem sei onde li. Fica bem na mesma.

Alguém adivinha o autor (sem pesquisar na net)? Não é nada difícil...

 

Para uma família ser feliz, é necessário haver sedução. Os filhos têm de ser charmosos para encantar os pais, os pais têm de se esforçar para educarem convincentemente os filhos. E marido e mulher, caso queiram permanecer juntos, têm de passar a vida inteira a engatar-se. O mal da família é a facilidade. É pensar que aquele amor já é assunto arrumado.

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