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Tivemos um sábado perfeito. A noite foi bem dormida porque na 6ª à noite despachámos o pequenino para a casa da avó que eu não estava a aguentar as noites com duas horas de sono. Não consigo deixar de me deitar tarde e não há nenhuma noite em que, entre as 4h e as 5h, não soe a alvorada. Em casa das avós dorme toda a noite, um clássico nos casos de crianças que dormem mal.
Ao fim da manhã fomos buscá-lo (muito sentido connosco, só foi normalizando à medida que o dia avançava) e alámos para um sábado de shopping mall. Foi uma maravilha.
Almoço na Ikea que faz o delírio dos filhos e o descanso dos pais (e da carteira dos mesmos), não faz mal a javardice, as saídas da mesa para brincar no ''coreto'', se trinta e cinco guardanapos não chegarem vai-se buscar mais quarenta, há batatas fritas, há fruta, a sopa é digna, há dieta, adoro. É dos poucos sítios onde não me importo de descumprir a promessa que fizemos de não irmos para restaurantes com filhos até o mais novo entrar na primária. Acabávamos sempre com um de nós a almoçar sozinho enquanto o outro mudava fralda/dava uma volta para adormecer/saía do restaurante para o choro não incomodar os outros comensais/se desculpava pela auréola de comida no chão à volta das cadeiras.
Adiante.
Lá almoçámos alegremente e seguimos para a loja propriamente dita e para o xópingue. Maravilha, mais uma vez. Comprámos uma data de coisas de que precisávamos com os miúdos em paz, ora no parque infantil, ora a dormir no carrinho, ora a entrar e sair de lojas. Nunca pedem absolutamente nada, é um sossego. Não apanharam frio naquele dia gelado, o que não é uma questão menor quando se trata dos meus filhos embora neste aspecto o outcome do fim-de-semana tenha sido uma miséria (ver post seguinte).
Dali saímos para a visita ao sítio do costume. Estavam lá todos e foi uma curtição, como sempre. Embora mau para a dieta.
Voltámos à base à hora do jantar todos satisfeitos e eu a lembrar-me de uma vez, no tempo em que eu ainda não tinha filhos e a minha amiga F. já tinha uma, em que ela comentou comigo que os centros comerciais eram sítios muito práticos para sair com bebés pequenos. Na altura fiquei um bocado chocada, centros comerciais, que horror, então os espaços abertos, a natureza, o ar do mar, os pássaros, as árvores, dar pão aos patinhos?
Não imaginava eu que, dez anos e dois filhos depois, ia achar um programaço passar metade de um sábado de sol (mas gelado) a passear para trás e para a frente num desses espaços. Ao que uma pessoa chega!
Mas não, não fomos de fato de treino. Ao menos isso.
Local: a minha cama. Tempo: noite passada.
1h: entram os donos.
3.30h: sai o dono, entra um inquilino.
6h: entra o segundo inquilino.
7.30h: acordo, com um a abraçar-me pelas costas e o outro com um mini-braço à volta do meu pescoço. Eu, quase sem ar.
Todos os filhos rapazes pequenos são assim obcecados pelas mães ou devo preocupar-me?