por kika_70, em 13.01.13
Alguns dos nossos pensamentos aqui publicados teem enaltecido a infância dos filhos, a maternidade e a família. São temas que sempre nos fazem sorrir e vislumbram um tempo que há de vir. Porque há uma vida para desbravar, ainda….
Digo “ainda” porque cumprido que esteja o ciclo e chegados à derradeira etapa, resta-nos a angústia da solidão... O fatalismo desta minha frase explica-se pelo efeito devastador que o filme “AMOR” desencadeou no meu espirito.
Levei um "murro no estômago", parafraseando o relato de um amigo meu. Não encontro palavras que melhor definam esta abordagem tão genuína e comovente da velhice. É daqueles filmes que nos arrancam lágrimas e nos marcam para sempre porque somos postos perante o drama real da condição humana. Duro.
Um filme pungente pleno de verdade, capaz de nos fazer emudecer perante a vertigem que é a contagem decrescente para a morte, ancorada no amor abnegado mas sofrido que une um casal até ao desfecho.
Gostei muito.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por titi, em 13.01.13
Isto pode parecer uma futilidade mas ... o arroz branco feito na Bimby fica tão bom, tão bom!
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Checa, em 13.01.13
Há dias em que acho que as pessoas nos olham com pena.
Hoje fomos os quatro almoçar fora. Saímos já bastante tarde porque ao fim-de-semana de manhã fazemos tudo com muita caaaalmaaaa.
Como estava perto da hora do L. almoçar, tratei de aquecer a sopa, mete-la num termos, passar uma pêra com a varinha mágica e levar tudo para o restaurante.
Assim que chegámos comecei a preparar o pic-nic, o rapaz sujou-se todo, queria agarrar a colher e era ver comida pelos ares. Em cima da mesa montes de guardanapos de papel imundos e o guardanapo de pano que usei como babete metia nojo.
Veio o esparguete à bolonhesa do mais velho. Coitado, parece um taberneiro a comer. Agarra nos talheres de forma primitiva, come de boca aberta, apesar de eu andar a insistir veementemente para ele ter mais modos à mesa. Caem talheres ao chão, carrinhos escorregam por cima da mesa.
Almoço dado ao mais novo, ponho-o no carrinho, começa a fazer cara de grande esforço, vermelho. Ó não que está a fazer cocó! Para bem dos outros clientes lá tenho de o levar à casa de banho para mudar a fralda.
Volto. O mais velho torce-se na cadeira. Queres ir à casa de banho? Leva-o o pai. Demoram um eternidade e quando regressam o pai faz cara de quem teve de lhe limpar o rabo.
Finalmente chega o nosso almoço. Apesar de ser a correr lá o conseguimos deglutir com dignidade.
Autoria e outros dados (tags, etc)