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Esta noite vou mudar o L. para o seu quarto. Já o devia ter feito uma vez que com 7 meses já tem muito mais percepção de tudo e é capaz de sentir a distância dos pais. O facto é que me está a custar, gosto de o ter ali pertinho para poder ir deitando o olho ou, quando choraminga (agora muito mais vezes do que quando era recém-nascido), lhe pôr a chupeta na boca.
O meu filho mais velho, quando tinha à volta de 1 ano, passou por uma fase terrível em que acordava de hora a hora. Na altura comprei o livro do Dr. Eduard Estivill, cujo método para adormecer bebés tanta gente afirma ser infalível. Implica um disciplina tremenda que acredito que funcione mas, para mim, tem um grande senão, obriga a deixar as crianças a chorar e eu simplesmente não sou capaz. Basta ouvir um lamento (mesmo que não seja de um dos meus) e fico com urticária, um incómodo que se instala que me precipita para os braços da criançada.
Bom, mas no dito livro há dicas que fazem muito sentido. Uma delas é ter na cama um bonequinho que acompanhe o bebé durante o processo de adormecer. Deve ficar na cama e nunca sair de lá para a criança associar aquele objecto ao acto de dormir.
Ora a pensar precisamente nisto, comprei um bonequinho cujo interior se aquece no micro-ondas largando um calorzinho aconchegante durante a noite.
Hoje à noite vai acompanhar o meu pequeno rapazola.
Espero que se tornem grandes amigos.
Há anos que tenho alguns sonhos que me perseguem.
Ora sou eu a fugir de terroristas em alto voo, salvando toda a família qual homem-aranha, ora vou visitar a minha amiga C. à Irlanda (no Natal veio cá ela e foi tãaaao bom) e fico desesperada querendo visitar todos os sítios por onde passei no Erasmus e acabo por perder o avião.
Ultimamente, desde que me mudei para esta casa há uns 12 anos, sonho que vivo num palacete, varandas (leia-se no plural), cozinha gigante (a verdadeira antítese da minha) com electrodomésticos sofisticados, espaço que nunca mais acaba e decoração primorosa. Quando acordo fico sempre com a amarga sensação de que a casa onde vivo tem um potencial que eu não sei valorizar.
Gostava tanto de ter uma ajudinha profissional.