De maneiras que é assim

Como antecipei aqui, começámos o Natal com o almoço do dia 24. Fiquei com pena que a família materna do meu maridola, em que as únicas crianças são os meus filhos, não tivesse uma fatia de Natal em que os pudesse desfrutar com alguma tranquilidade e, vai daí, propus um almoço na nossa casa. Assim se fez, agradavel e sossegadamente. Troca de presentes #1.

Jantar de Natal em casa dos meus pais. Miúdos eufóricos ainda o jantar não tinha começado. Os primos não se viam há uma data de tempo, esclareça-se (na verdade, podiam ter estado juntos na véspera que a euforia não teria sido menor). Troca de presentes #2. O mais pequenino, ainda sem perceber nada de nada, limitava-se a bolçar a torto e a direito. Os três mais crescidos, entre os 2 e os 6 anos, acelerados como tudo. O avô vestiu-se de Pai Natal pela primeira vez, o neto mais velho já sabe que é tudo fantasia mas foi instruído no sentido de não arrasar as ilusões dos primos. Mal o meu pai entrou na sala, com um fato tão justo que parecia que estava de leggings e roupão de banho cingido, apesar da cara bem disfarçada pela barba branca e óculos, o meu filho mais velho riu-se como se tivesse visto uma coisa muito cómica - e tinha - e começou a repetir sem cessar ''é o avô L., não é? é o avô L., não é? é o avô L., não é?''. O meu filho mais pequeno dizia ''é um senhor, é um senhor''. Assumindo-se o Pai Natal como o avô, os presentes foram distribuidos. Embora tenhamos progredido, ainda não foi desta que se conseguiu a contenção que desejamos e que combinamos sempre. Nunca cumprimos. O ponto alto para as crianças foram os capacetes de astronauta que o meu filho e o meu sobrinho enfiaram na cabeça radiantes, a aranha telecomandada horrenda que demos ao sobrinho e que me valeu ser ''a melhor titi do mundo'', a t-shirt dos Angry Birds e a do Barney. Para mim, o auge foi termos conseguido tirar uma foto de grupo que, apesar de ter usado o temporizador, vai ficar óptima depois de reenquadrada. Perdi a conta às rabanadas que comi e acabei a sentir-me nojenta.

À chegada a casa, apesar do sono, houve tempo para pôr um pratinho de bolachas e um pacote de leite com chocolate marca Pingo Doce ao pé da árvore para a eventualidade de o Pai Natal, o verdadeiro, sentir fraqueza à passagem pela nossa sala.

(to be continued).

Cá estou eu de volta.

Com uma mega reestruturação no trabalho, fiquei sem tempo nenhum p/ vir aqui.

Nova função. Nova equipa. Novos temas....tá difícil!

Mas não me queixo. Estou mt contente. 

Agora, de volta às actividades bloguistas..."mi aguardi"

É oficial, daqui a pouco haverá exactamente zero bebés cá em casa. De quarto com uma cama de grades e uma caminha de criança, o quarto dos meus filhos passou a quarto com um beliche que comporta adultos.

Ao menos a cama de grades (e respectivo recheio) ainda lá está..

Parece-me que hoje alguém deste blog...faz anos!!!!!!

Muitos parabens e que constes muitos. Desejo-te as maiores Felicidades do Mundo.

Um grande beijinho da Teira

Para mim o melhor de 2012 foi de longe, a viagem que me proporcionaram aos EUA! Mais concretamente à Carolina do Norte.

Um sitio lindo, calmo, com muito verde...e onde passei uns dias com os meus primos que infelizmente se encontram tão longe.

Foi sem dúvida o grande momento de 2012.

Ter a obssessão da casa arrumada, tudo paralelo e perpendicular e disposto simetricamente e ao fim de uma manhã em casa não ter um centímetro quadrado de chão que não esteja forrado a peças de lego, utensílios de cozinha a fingir, a própria cozinha de brincar, carrinhos, esfregona, balde, vassoura do mais pequeno, canetas, papéis com bilhetinhos para os amigos e parentes, migalhas, pista de comboios, puzzles meio feitos, fantoches, panos da louça (muito apreciados nas brincadeiras).

Como reagir? Sair para comprar o jornal e respirar fundo.

Olá queridas amigas "bloguistas"...há já muito tempo que não vinha aqui. Por falta de tempo e por falta de acesso às tecnologias que permitem "escrivinhar" nestes sitios!

Já que estamos em época festiva, não queria deixar de desejar a todas um Feliz Natal e que, apesar de um tal de "Gaspar" que nos vai tirar (ainda mais) em 2013, que possamos continuar a ter esperança e a acreditar que as coisas podem melhorar.

Pelo menos, falo por mim...temos que pensar nas coisas positivas que ainda existem (mesmo que nos pareçam pequeninas). A Família e e os amigos, para mim são essas "pequenas grandes coisas" que me prendem à  Vida e que me fazem continuar a acreditar que vale a pena continuar a andar para a frente.

Então, no meu caso, e como sabem, como a Família diminuiu drasticamente, os Amigos passaram a ser a minha "muleta"! São eles que me dão força e energia para todos os dias encarar aquela rotina "tão irritante" que já cansa. São os amigos e a F....

Bem não querendo "despejar" aqui tudo o que me vai na alma (principalmente nesta época...) quero desejar a todas Um Feliz Natal e que 2013 possa ajudar a concretizar todos os vossos sonhos (pelo menos alguns)!!!!!

Um grande beijinho

E o meu está muitas vezes na casa a que esta rampa dá acesso. Felizmente, o corpo também. E é precisamente aqui que estarei hoje, iupii!

E vai ser assim:

Almoço de 24 na nossa casa com família do marido, lado mãe, 11 pessoas.

Jantar de 24 em casa dos meus pais, pela primeira vez desde que há crianças, com irmã, cunhado e sobrinhos, 10 pessoas.

Almoço de 25 com família, lado mãe.  Coff, coff, 71 pessoas.

Jantar de 25 com família do marido, lados mãe e pai, 30 e tal pessoas.

Vou passar o dia 25 a beijar pessoas, quando acabar de cumprimentar todos à chegada já vai ser hora da partida.

Há, na nossa família alargada, duas aquisições mais ou menos recentes que, ainda recém-chegadas, assumiram rapidamente papéis de relevo na dinâmica familiar. São as gémeas. Têm oito anos, são das melhores amigas dos meus filhos e umas figurinhas super despachadas e hospitaleiras. Com quatro (?) anos, já iam sozinhas para o balneário da piscina, despiam-se, iam à natação, no fim arranjavam-se e iam ter com a mãe à porta. Fizeram anos há uma semana e, quando eu e o António chegámos à festa, apanhámos um susto porque nos deparámos com  umas dezenas de meninas que no pátio da casa delas faziam elaboradas coreografias de hip hop. A mãe contou-me que perdeu o controlo ao número de convites que elas fizeram, entre amigos da escola, da viola, da dança, da catequese, dos escuteiros, da vizinhança.

A mãe destas meninas assegura que são gémeas falsas mas eu tenho a certeza de que está enganada, são iguais. Na aparência, quero dizer, porque de feitio nem irmãs parecem. Não se ralam absolutamente nada quando são confundidas, corrigem o interlocutor com paciência e uma delas até espeta solicitamente o queixo para mostrar a cicatriz de um acidente que teve e que, não estivesse num sítio onde é praticamente invisível, permitiria saber qual é uma e qual é a outra. Problemas de identidade por serem gémeas iguaizinhas duvido que alguma vez tenham soprado perto das cabecitas destas pequenas. São do mais autónomo, bem-resolvido, fáceis de lidar e de satisfazer que já vi.

Há uns tempos, o meu sobrinho mais velho (sempre o meu sobrinho!) andava a correr atrás de uma das gémeas mas não a conseguia apanhar. Às tantas fartou-se, deu meia volta e, quando alguém lhe perguntou se não conseguia apanhar a prima, largou esta: ''não faz mal, há ali outra''.