Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Estava mesmo a precisar de férias... E estou desde dia 22...
Não sei é se descansei muito!
Tive 1 festa de anos (faltei à segunda).
Os meus filhos tiveram mais 3 festas de anos (eu tive de levar e trazer das festas).
Dormiram uma noite fora, o que nos permitiu um jantar e um serão a dois!
Tive um jantar de amigos, cá em casa (éramos 13).
Tive as 4 refeições de Natal, já mencionadas em outros posts (a de dia 24 foi cá em casa e éramos 14).
Arrumei, limpei, cozinhei, tratei de roupas, passei a ferro, fiz trabalhos manuais...
Passei duas tardes nas compras (mais a ver montras!).
Passei uma tarde muito agradável com as sobrinhas mais crescidas.
Fui passar uma tarde a Lisboa, com os filhos, sobrinhas e sogra. Fomos ao Lisbon Story Center que todos adorámos. Vimos as luzes nas ruas da baixa. Andámos de comboio (sempre uma óptima opção!).
Todas as noites nos deitámos tarde, ou seja, 1, 2, 3 da manhã!
Depois de tudo isto, claro que desisti de ir passar o fim-de-ano a Guimarães! Precisamos todos de descanso e de estar em casa, sossegados, sem programas, sem horários, sem barulho... Enfim, em familia!
Assim, há dois dias que andamos por casa, sem sair e sem ver ninguém. Manhãs na cama, estudar e fazer trabalhos de casa, ver filmes, jogar, brincar, almoços na varanda, tostas mistas, serões à lareira, pantufas nos pés, quentinhos e confortáveis... Tão bom ter tempo... Até voltei aos posts!!!
Finalmente uns dias de verdadeiro descanso...
Amanhã à noite? Logo se vê...
Andam meses a pensar que prendas pedir.
Fui com eles à Toys'r'Us uma tarde, sem pressas, para verem tudo "ao vivo".
Fazem listas. Fazem a carta definitiva para o Pai Natal.
Chega finalmente o dia (os dias!) e ficam sempre contentes mesmo que só recebam uma prenda da lista.
Este ano foi assim:
O G. recebeu o jogo dos Skylanders para a PS3 (muito bom!) e uma caixa dos Homens das Cavernas, da Playmobil.
A B. recebeu o tão desejado bilhete para o concerto dos One Direction, o jogo PES 2013 para a PS2 e um relógio.
Ambos receberam uma prenda que gerou berros de alegria, pois pedem-na há anos e eu resisti em dar-lhes pois vai contra alguns dos meus princípios. Foi este ano que cedi: umas pistolas Nerf!!!! Um sucesso entre miúdos e, claro, graúdos!
Consegui destribuir todos estes presentes pela família, o que foi muito bom...
Crianças felizes, pais mais felizes ainda!!!!
Os meus filhos são bastante "activos" o que não quer dizer "hiperactivos" como muita gente pensa...
Não gostam de estar parados e portanto, às vezes, fazem disparates.
Todo este movimento é acompanhado de muito barulho, convém não esquecer.
De vez em quando aleijam-se mas, como são muito fortes, raramente se queixam ou choram.
Às vezes é no banho que descubro algumas mazelas...
Já houve alguns acidentes que nos levaram ao hospital. Com a B. um sobrolho e um queixo. Com o G.... bem, com o G. tem sido um fartote: 3 cabeças cosidas, 2 cabeças coladas, entre outras coisas mais pequenas, sempre na cabeça ou cara.
Neste Natal tivemos de ir ao hospital. Porquê? Foi assim:
No Sábado passado foi a uma festa de anos de uns amiguinhos gémeos. Quando vinha no carro, ao fim do dia e já de noite, contava muito animado que tinha sido muito valente ao ir buscar uma bola, ao outro lado do muro, onde havia mato e que se tinha magoado num olho... Normal!!! Chegámos a casa, foi tomar banho e sentámo-nos para jantar. Quando o encaro, pela primeira vez, até dei um berro, quando vejo um olho todo vermelho, em vez de branco! "Que fizeste ao olho?" perguntei-lhe eu. "Não te disse que espetei um pau no olho?" respondeu ele com um ar aborrecido. Claro que não me tinha explicado senão eu teria olhado... Pensei ir logo ao hospital pois era nítida a ferida dentro do olho. Ele disse que não queria, que não doía e que via bem pelo que decidimos esperar pelo dia seguinte. Por coincidência até temos consulta no oftalmologista dia 2. Acordou melhor mas não bem. Na 3ª feira, e para que não restem dúvidas, há que ir ao hospital. Confirmado: está de facto tudo bem...
Que susto!!!
Ao fim da tarde de Natal, deixámos a ala maior da família e fomos para a casa da minha sogra. É uma sorte a porção mais valorizada do Natal da minha família por afinidade ser precisamente aquela a que a família do meu lado liga menos. Passamos com todos a parte preferida de cada um. Jantar com montes de gente, muito animado. Perú muito apreciado e aguardado durante o ano inteiro. Meu marido todos os anos muito consumido porque nunca tem tempo para todo o perú que lhe apetecia antes de os pratos começarem a ser retirados de diante dele vem a propósito mencionar que ele é uma lesma a comer. Teatrinhos e shows musicais pelas crianças. Filho meu não quis cantar (com vergonha), com o argumento de que só gosta de cantar para grupos que tenham no máximo 11 pessoas. Há uns anos a vergonha era sentimento que não lhe assistia, cantaria nem que fosse para mil tios, primos e avós. Há medida que crescem ficam mais envergonhadinhos, imagino que todos. Filhos completamente rebentados de cansaço, casa pouco depois da meia-noite.
Este Natal que começou com o almoço de 24, tem continuidade no dia 26 porque a minha irmã faz anos e almoçamos em casa dos nossos pais. A essa parte, pela minha parte, serão poupados.
É dia de Natal!
Levantar cedo de novo pois ainda não tenho todas as tarefas terminadas.
Começemos pelos trabalhos manuais: acabar os frascos de doce e as bolachinhas que vou oferecer, com uns autocolantes a condizer com a ocasião. Não se devem descurar os pormenores!
O primeiro acorda às 10h para jogar o jogo novo que recebeu.
Os outros ainda dormem às 11h.
Acordar, banhos, vestir, arranjar saco de presentes e arranjar saco com doces que também fiquei incubida de levar.
Tudo a postos, rumo a casa da minha mãe, para o almoço de Natal.
Somos 10. A mesa é farta como de costume. Como cabrito que adoro e repito até não poder mais pois só costumo voltar a comer tal iguaria no próximo ano!
Depois do almoço, a habitual troca de prendas.
Aqui ainda se mantém um hábito que teimamos em não deixar acabar: trocar prendas entre adultos!
Bem, depois de cozinha e sala arrumadas, hora de ir lanchar a casa dos tios e primos, mesmo ali no quarteirão ao lado.
É sempre agradável estarmos todos juntos, que hoje em dia é raro...
Já está tudo com ar "fim de festa" mas mesmo assim ainda há tempo para um cházinho, bom para os enjôos!!!
Eis que chega de novo a hora de mudar de casa: jantar em casa dos sogros...
Mais uma refeição em família (não completa) que nunca é demais.
E foi assim o meu Natal. Para o ano há mais...
É noite de Natal.
Este ano, com a familia do lado do meu marido.
Uns chegam às 19:00 e começa a algazarra...
Outros às 20:15 e mais confusão ainda. Somos 14, lotação máxima da minha sala!
Só a essa hora se acendeu o lume. Uns enormes panelões que a sogra gentilmente me emprestou albergavam as couves, o bacalhau, as batatas e os ovos. E mais o grão. Começamos a comer às 22:00. Quem tem pressa nesta noite? E com tantas entradas é preciso ter barriga...
Faltava alguém muito especial à mesa. O barulho das crianças "abafou" a tristeza que pairava no ar... o coração apertou em muitos momentos...
Depois do jantar e para finalizar, são postos os doces na mesa, quase um por pessoa... que abuso!
Acabada a refeição, o sogro passa "pelas brasas" no sofá e as crianças brincam. Há que arrumar a cozinha e pôr a mesa de novo em ordem...
Fim das tarefas mesmo perto da meia-noite. Deixamos apenas acesas as luzes da árvore de Natal e... esperamos!!!! Eis que o Pai Natal passa na varanda, mesmo por trás da árvore... Loucura! Vamos à porta e apenas estão as prendas... nada de Pai Natal...
Era o meu pai... era o tio... gritam as crianças sem grandes certezas...
A abertura das prendas é sempre uma emoção para os mais pequenos mesmo tendo a crise diminuído a sua quantidade.
No meio de toda esta confusão a minha filha mais velha, com 11 anos, segreda-me com os olhos cheios de lágrimas: mãe, descobri que o Pai Natal não existe! Mas vou fazer de conta que não sei por causa do meu mano... Sabem como descobriu? Encontrou as cartas que eu escrevia pelo Pai Natal, no computador... Definitivamente, deixou de ser criança...
Depois de aberto o último presente saem os primeiros "convidados".
Hora de fazer "marmitas" para a sogra levar para o dia seguinte. Saem todos. É 1h mas está tudo exausto...
Depois de pôr tudo no sítio, pois no dia seguinte continua a festa, olho para o relógio: 3h!!!
Os preparativos para esta enorme festa são muitos.
E este ano, quando chegou o dia 21 (último dia de trabalho) ainda não havia praticamente nada feito, sem ser as compras dos presentes e, mesmo assim, ainda faltavam 2 ou 3... A vontade de adiantar não tinha sido muita...
Bem, dia 22 foi o resto das compras.
Dia 23 foi pôr mãos à obra. Primeiro a compota de abóbora, o gelado de caramelo, a gelatina e a "massa" de brigadeiros.
Depois as famosas bolachinhas de Natal (enquanto víamos o filme do Marco que tem um irmãozinho em vez de um macaquinho e dura 3 h, com intervalos!). Intervalo para festa de aniversário (neste mês tenho imensos aniversários e festas para ajudar à confusão). Regresso a casa para fazer dois bolos, os brigadeiros e decorar as bolachinhas. Com a B. sempre a ajudar até às 2h da manhã.
No dia 24, levantar cedo pois ainda há muito que fazer. Primeiro decorar o bolo e o outro bolo que virou quadradinhos.
Arrumar (minha tarefa) e limpar casa (tarefa a cargo do meu marido!). Passar a ferro roupas para a noite e dia seguinte. Tratar de outras roupas. Fazer almoço. Pôr a cozinha em ordem. Finalmente pôr a mesa. Inventar um centro de mesa que me esqueci de fazer. A solução que arranjei ficou ainda melhor! Pôr muitas velas e as marcações de lugares que a B. fez.
Tudo a postos!