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Em livro, provavelmente este que é para lá de maravilhoso. Não se perdia nada se fosse de leitura recomendada aos alunos do secundário. Alguém aí leu? O que acharam?
Leio livros aos montes, a Ler , o Público, o Expresso e uma data de revistas e jornais estrangeiros de referência que adoro. Compro muitas vezes a Caras, se me vier parar às mãos, leio a Lux. Se for a Hola, tanto melhor, que tem excelentes fotografias. No Brasil, fico histérica, quase comovida, com a Caras e as outras revistas de bisbilhotices de lá. Há quem olhe de lado para mim por isso e eu estou-me a cag...
Na televisão, tinha o Câmara Clara e pouco mais, valem-me as séries maravilhosas que vão aparecendo. Mas, podendo, não me corto a espreitar os programas da tarde da RTP e da SIC. Gosto de ver descrições de ''casos da vida'' e de ouvir os intervenientes, o que é que querem? Acho que se aprende sempre alguma coisa que nos faz crescer a ouvir as histórias dos outros. Também acho que, muitas vezes, os apresentadores de tais programas têm um calibre muito superior aos dos programas cagões do prime time (não são todos os apresentadores que são bons, há um ou outro arrepiante mas como decidi que só excepcionalmente vou usar esta sede para dizer mal, não os nomeio. A apresentadora deste defunto programa merece-me a maior consideração).
Há bocado ri-me para dentro quando descobri que uma pessoa cuja escrita prezo muitíssimo e que está acima de qualquer suspeita de basicidade intelectual nutre o mesmo respeito que eu por esse género de programas e apresentadores. Aqui.
Lembrei-me agora de há muitos anos ter lido uma crónica do Miguel Esteves Cardoso sobre os muitos quilos de revistas e jornais que levava para casa em cada ida ao quiosque e como o lote incluia revistas cor de rosa. Não é que eu precise de saber coisas destas para legitimar os meus interesses mas que é cómico, é.
Moral deste post: os dois únicos programas da RTP que efectivamente prestavam serviço público, o Câmara Clara e o Sociedade Civil, acabaram esta semana. A ideia de serviço público dos dirigentes políticos que temos mete-me nojo. Na verdade, é mesmo a indigência intelectual e de caracter da gente que temos ao leme que me mete nojo, muito nojo.
Parece que o meu filho corrigiu a professora:
"F., tire o comer da lancheira"
"A minha mãe disse que não se diz comer"
"Está bem"
Glup!