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Espera lá, querem ver que o Mikael Carreira anda a ouvir o meu filho a cantar e eu não sei?
Há bocado, ao fazer uma pausa na tarefa bicudíssima que tenho entre mãos, fui comer uma maçã verde*, liguei a televisão e lá estava ele, o Mikael. A imitar à descarada o meu filho mais velho (5 anos) quando entoa as canções preferidas e se entrega à música com tamanha intensidade e paixão que se evade completamente do que o rodeia e muda a maneira de falar, normalmente muito correcta, para algo como:
Estou a aprendzer a ler de um modzo engraçadzo
Já sei as letras todzas dze cor e saltzeado
Vogais são só 5: a – e – i – o – u
E as outras consoantses, já sei eu, já sabes tsu
(Tipo concorrentes do ''Ídolos'' a cantar, estão ver?)
Pois o Mikael Carreira dizia assim:
Porque aindsa tsi amo
Estou abandzonado
Eu dava tsudo para voltar tse a beijar
E a tseu lado poder acordzar
Porque aindsa tsi amo
Não, para mim isto não é coincidência.
*esta é a parte interessante deste post.
Ultimamente tenho recebido imenso spam.
Recebi este que convenhamos, para uma pessoa algo hipocondríaca como eu, não é propriamente agradável.
Olá,
É com uma enorme alegria que vos apresentamos a 4ª Edição da Exposição de Arte Contemporânea Polaris.
Uma iniciativa sempre com um significado muito especial: pois para além de ser uma exposição sobre inclusão, relações, amizade,
comemora também o dia 3 de dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
No dia 11 de dezembro, terça-feira, pelas 18h00, vamos estar à vossa espera no Fórum Picoas, em Lisboa, para uma alegre e animada inauguração.
Não deixem de se juntar a nós, apareçam e partilhem este momento tão colorido; tragam a família, os amigos e juntem-se à nossa Grande Família.
Contamos com a vossa presença!
Este ano: [AFID (pintura), Anabela Mota (pintura), CECD Mira Sintra (pintura), Isa Duarte Ribeiro (desenho), Margarida Paulino (fotografia),
Mina Anguelova (pintura), Paulo Lourenço (desenho), Pedro Ramalho (serigrafia), Sara Livramento (pintura)]
Esta é uma exposição que conta com o estimado apoio da Fundação PT e da SP Televisão.
No sábado consegui ler os jornais. Às 2h da manhã de domingo...
Eu: tivemos um sábado excelente. Manhã, que miraculosamente começou depois das 9h, passada a decorar a árvore de Natal e a desenhar, colar e recortar novos penduricalhos para lá pôr. Miúdos felicíssimos. Almoço em casa com os miúdos ainda de pijama. Ultra-felizes. Todo o dia com banda sonora de fundo, os dois sempre a cantarolar e a interromper o que quer que estejam a fazer para ir dançar as partes preferidas de certas canções. De tarde, fomos os quatro visitar uma exposição es-pec-ta-cu-lar, esta http://www.ciencia20.up.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=322, que o meu rapaz mais velho percorreu de fio a pavio*, supermercado, fazer jantar especial com eles a saltitar à volta, jantar, mais brincadeira, mais desenhos e recortes, cama. Um dia belíssimo. Felizmente amanhã ainda é domingo.
A outra: 2ª feira, volta, estás perdoada! Preciso de voltar ao trabalho para descansar a cabeça. Os miúdos tiveram um dia felicíssimo, nem que fosse só por estarmos todos em casa, juntos todo o dia. Não consegui ler nem uma página do jornal. Não tivemos um segundo de silêncio, aquelas matraquetas sempre a falar, sempre a perguntar, sempre a solicitar. O A., até enquanto joga no iPad faz perguntas, comenta, chama. O pequenino sempre à minha volta, puxa, chama, abraça as minhas pernas enquanto estou a fazer sopa. Nem na sanita consigo estar sózinha, há SEMPRE uma mãozinha, visível através do vidro da porta, a puxar a maçaneta, a entrar sem cerimónia, a olhar para mim com simpatia e a sair, deixando a porta escancarada. As nossas - pai e mãe - cabeças estão zonzas, eles já dormem há 2 horas mas o zumbido nos ouvidos ainda não nos passou. E amanhã há mais, socorro...
* Nesta exposição, os visitantes fazem de detectives que têm que ir seguindo pistas e respondendo a perguntas para descobrir a ordem a que pertence um insecto que lhes foi entregue à entrada. Nos dois primeiros, o A. teve a minha companhia enquanto o pai empurrava o carrinho do V. Depois de eu me ter enganado em duas respostas e de nos ter levado por percursos errados, fui brindada com ''se não te importas, os próximos vou descobrir com o pai''.
Imprescindíveis, para mim, são os seguintes objectos:
Telemóvel: iPhone 4S, oferta generosa do marido. Acho o preço pornográfico portanto jamais compraria um. Mas há que reconhecer, é maravilhoso e quanto ao design, é absolutamente imbatível. Com ele sinto-me sempre acompanhada: leio à hora de almoço, ouço música, ligo-me à internet, vejo televisão, de manhã sei como vai estar o tempo, leio os mails, gravo piadas dos meus filhos e mais uma infinidade de jogos e aplicações que também fazem a delícia do F. Ah, e já disse que também faz chamadas?
Agenda: To-tal-men-te dependente. Sim, eu sei que é ridículo com os 16 GB do item anterior é pré-histórico usar agenda de papel. Mas é assim, minhas amigas (ou devo dizer, amigos?), não passo sem ela, seja por motivos profissionais ou só para anotar os mil afazeres de mãe. O que é certo é que raramente falho compromissos.
Livro: Desde que tive o baby L. não tenho tido tempo para quase nada, nem tão pouco para ler um livro. O último que li foi o Liberdade do Jonathan Franzen e gostei muito. Como o emprestei à minha irmã (já o leste?), o que está na fotografia é o Meia-Noite ou o Princípio do Mundo do Richard Zimler, autor que eu adoro.
Secador de cabelo: Coisa do século passado podem pensar. Mas quem me conhece sabe que o uso quase diariamente, na tentativa de dar alguma dignidade a esta palha de aço que é o meu cabelo. Estico-o sempre que o lavo, o que acontece quase todos os dias. Sou incapaz de andar com o cabelo ao natural, só na praia me permito tal liberdade. Estou a pensar pedir ao Pai Natal um daqueles ferros, apesar de ter medo de ficar com os cabelos na mão.
Corrector de olheiras e rímel: Continuando nas questões estéticas (ah pois é, são quase 40 anos em cima do lombo, já não vai para tenro), desde que fiz uma aula de auto-maquilhagem, todos os dias aplico uma parafernália* de coisas na cara, tudo coisinhas discretas para não parecer um palhaço. Destaco estas duas porque fazem logo uma grande diferença:
- Corrector de olheiras da L'Oréal (sabiam que não se põe só na zona das olheiras?)
- Rímel da Benefit (they're Real!) que só encontro na Sephora. É pena que não haja em castanho para tezes mais claras como a minha.
Lancheira(s): De manhã saio com três (!) na mão. Uma para mim com pequenos snacks para durante o dia, as outras duas para o filho mais velho, uma fica na escola com os dois lanches do dia, a outra no carro para quando o vou buscar à tarde. Nem vale a pena dizer que o meu carro parece uma pocilga com migalhas por todo o lado.
Aero-OM: Com um filho de 6 meses como é que me atreveria a sair de casa sem este milagroso pacificador de iras?
Zyrtec: Sendo ex-asmática (apesar da minha mãe teimar em não ligar ao ex - "andas tão desagasalhada", "cuidado com essa tosse seca", "é melhor ires ao médico") que sofre de alergias, não posso MESMO andar sem o Zyrtec atrás. Basta um leve contacto com pó (ontem foi só vestir um casaco que não usava desde o Inverno passado) fico logo desesperada. Comichão na garganta, no nariz, nos olhos, lágrimas. Ninguém aguenta estar ao pé de mim, nem eu própria. Só me apetece engolir um daqueles escovilhões de lavar biberões. Felizmente o Zyrtec resolve o assunto em 5 minutos.
Brinquedos: É obrigatório ter comigo alguma coisa para distrair os miúdos, tanto pode ser um dinossauro para o mais velho, como basicamente qualquer coisa que dê para meter na boca, para o mais novo. O dragão é de uma marca absolutamente maravilhosa: Liliputiens.
Estamos a chegar áquela fase do ano em que se vê Bolo-Rei por todo o lado.
Quando era pequena não gostava nada de bolo-rei. Os meus pais sempre gostaram e nós (eu e a minha irmã) não.
Desde há 3 ou 4 anos para cá que esta iguaria passou a ser um dos meus pecados na época natalícia. Não sie porquê mas agora ADOROOOO.
Os gostos mudam com a idade. Não haja dúvidas sobre isso.
Costumo comprar aqui perto do escritório, numa padaria, quentinho e trazer p/ aqui, fazendo as delícias dos colegas; mesmo daqueles que diziam não gostar nada. Como-se todo num instante.
Agora, todos os dias à hora do lanche, mando a boca: "e uma fatiazinha de bolo-rei, não vai não?" Mas, ninguém se «chega à frente» a ir comprar um.
Acho que vou hoje mesmo dar início às hostilidades e logo à tarde já trago um para cá. Bem quentinho, de preferência.
Huuummm...já me estava mesmo a petecer uma fatiazinha agora!!!