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Não querendo, de maneira nenhuma, ter o despudor de comparar as minhas saudades com as que a Teira partilhou connosco há bocado, gostava que ela soubesse que, de todas as pessoas que também eu já perdi, a Mãe dela é uma daquelas em que mais penso, de quem mais gostava e que mais falta fazem. À Teira, à família, aos que a conheciam e lhe foram próximos muito mais tempo do que eu, que só cheguei àquela casa por volta dos 20 e poucos anos, mas a mim também. Lembro-me dela constantemente, gostava dela como se fosse mesmo minha tia e sou-lhe gratíssima pelo carinho com que me recebia na casa e na família delas. Que continua, aliás, a ser uma casa onde me sabe maravilhosamente voltar.
Duas contributors deste blog que moram em cidades diferentes mas que ontem passaram a noite juntas:
Haverá mais sobre este tópico.
Num dos meus sites preferidos para comprar vários (etsy.com) encontrei uma coisa que procurava há uma data de tempo. Alguém que gravasse (bem) num suporte que ficasse giro num fio para o pescoço este desenho que o A. fez quando o V. nasceu:
E encontrei!
Estou tão contente!
Hoje, como em todos os dias da minha vida há quase 20 anos, sinto SAUDADE!
Saudade daqueles que já foram…Embora estejam no meu coração, já não estão presentes fisicamente. E dói, como dói, esta saudade, esta ausência! Por muito que esteja rodeada de amigos e alguma família, nada, nem ninguém preenche esse vazio.
É um vazio insuportável, é uma tristeza e uma solidão avassaladora.
O quanto não dava para voltar a ouvir uma palavra que fosse, a ver um sorriso, a sentir um mimo ou um abraço apertado ou apenas aquele olhar que nos conforta e nos faz sentir as pessoas mais fortes deste mundo, com capacidade para enfrentar tudo e todos.
Por isso, todas as noites, sem exceção, olho o céu e falo com as minhas duas estrelinhas protetoras! E elas ouvem-me, eu sei que ouvem. Por uns minutos, sinto novamente a presença deles, a proteção, o carinho e a ternura.
Por isso, quando não há estrelas, ou melhor, quando não as consigo vislumbrar porque o tempo não o permite, a saudade é ainda maior e a solidão ainda mais assustadora!
Hoje, como todos os dias da minha vida relembro e presto homenagem aos que mais amo!
Mil beijos, mil carinhos, mil perdões e ETERNA SAUDADE.