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Este ano faço 40 anos, só muito lá para o fim do ano, mas ainda assim há que enfrentar a realidade: entrarei em 2014 já quarentona.
Nunca foi algo que me tirasse o sono mas há que admitir que, neste momento, não estou deleitada com esta perspectiva. Nem é exactamente por ser eu a fazer os 40 anos: metade da vida (na melhor das hipóteses), as rugas, a gravidade a dar os ares da sua (des)graça e tal. É pensar na geração anterior à minha (pais, tios) que está a ficar velha, é ver os filhos crescer demasiado depressa, é a possibilidade de uma doença daquelas mesmo más dar conta de mim (hipocondríaca, hipocondríaca), e tantas outras coisa que uma mente que pensa demasiado e sofre com 20 anos de antecipação, imagina.
Numa tentativa de contrariar esta nuvenzinha negra, estou, pela primeira vez, a pensar na hipótese de festejar à grande esta data. Com os amigos que foram importantes durante estes 40 anos, sem crianças e com um bom DJ que ponha os sucessos dos anos 80 que tanto me(nos) fizeram dançar.
Fazendo anos num dia chato (26 de Dezembro) teria de adiar a festa para mais tarde. Já me questionei se uma festa no dia 31 de Dezembro teria adesão... que acham?