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Hérnia, Velhice e....NEURA!

por kika_70, em 17.06.13

O que se passa com este BLOG?!!

E se eu acrescentasse a este rol de lamúrias de ameaças de doenças e meleitas diversas, que o meu estado de espirito desde há 2-3 dias é de profunda NEURA?! Agora sim, estamos todas alinhadas.

Esperemos que passe.

Às nossas melhoras!

 

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Santos Populares... Meeedo...

por kika_70, em 13.06.13

Fui desafiada pelo meu querido primo T para sardinhar num desses becos lisboetas. Ódeio sardinhas e multidões ébrias aos encontrões, mas não posso recusar estar com ele. Tinha 2 opções: ou ía, ou ficava por aqui a enfiar-me no alçapão dedicada à aventura de descobrir calças antigas do F para passarem para o Z. Acho que o pior foi ontem, ou não?...Vamos ver!

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Mudar de vida

por kika_70, em 11.06.13

Lindas,

Vim hoje do Porto, Titi, e a tua cidade inspira-me…Preciso de lá voltar. Estava cinzenta, mas adorava ter tido mais tempo para passear por lá…Foi ida e volta em tempo record...

Sempre que fujo de Lisboa, vem-me uma sensação de que recomeçar um ciclo novo poderia muito bem passar por me desmobilizar da zona de conforto. Mas estou muito enraizada. Não dá. Quando o meu filho mais velho me diz que gostava era de viver no monte em Estremoz, eu passo a imaginar-me então na dita desmobilização e ponho-me à prova….Aí o meu pensamento aterra em caganitas de galinha, fracas aos gritos, patos em fúria sob um tornado de penas, além daquele ambientador amoniacal das gaiolas dos coelhos, sempre em procriação desenfreada. Da capoeira, passo em revista o labor agrícola e vejo-me de botifarras enterradas na lama a arrancar couves e nabos e a dizimar o escaravelho da batata…de luvas…se calhar com aqueles chapéus de palha de ceifeira alentejana e sempre a comer enchidos e ensopados…roliça e rosadinha!!! Acho que não seria por aí o caminho.

A verdade é que sempre que leio o meu signo, são me dadas as “viagens e o estrangeiro” quase como uma inevitabilidade…Olha que maçada! Agora que tenho as obras do prédio para pagar, as suspensões do carro para arranjar e três crias às costas, como é que eu posso ousar pensar em ser uma “aventureira”, adjetivo que o raio do oráculo acrescenta à minha personalidade. “Aventureira” sim é verdade, mas é no metro de manhã com o nariz enterrado no lombo do vizinho e o cotovelo a empurrar uma das milhentas lancheirinhas dos passageiros; ou quando ouso em ir a qualquer lado com os três niños, ou quando sou subitamente interceptada pela bipolaridade do vizinho de baixo que abre o elevador em plena descida e me bafeja insultos por causa dos saltos altos!!! Aventureira mas é da vidinha mundana, essa é que é essa!

Queridas, mas o que eu gostava mesmo era que me agarrassem pela cintura (alguém… sei lá…), com vigor e determinação, e me impusessem “vamos para a Polinésia!”. Mas o meu país não me deixa…

Pronto...e amanhã lá vou eu com o Lisboa Viva para a linha amarela-Maquês-correspondência-para-a-linha-azul. Raios.

 

 

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Cravo e bichos da seda

por kika_70, em 26.04.13

Ontem quando se foi deitar, o meu mai novo, matutou na ideia de que queria um cravo vermelho.

Porque não mo disse mais cedo? Tinha-lo oferecido de bom grado! É bom que perceba o seu simbolismo, que não entendo porque há-de ter uma dupla conotação.

E ainda dentro da botânica e do mundo animal, informo-vos que tenho um viveiro de bichos da seda. Um já faleceu...era muito piqueno, tinha o nome de "tiniwini" e o zm ficou abalado e pensou mesmo em fazer-lhe um funeral digno. Dormem anexos à almofada e devoram folhas da amoreira à maluca. Vou ódiar quando sairem aquelas nojentas borboletas!

 

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Maratonas da manhã

por kika_70, em 24.04.13

Já vos tinha dito que ultimamente galgo pela cidade num exercício matutino que me dá algum gozo. Artilho-me com uns sapatos cómodos num misto de casual adaptado ao pseudo-formalismo de ferroviária  e penduro os fones. Lá vou eu… É frequente rir-me sozinha com as galhofadas do Ricardo Araújo Pereira ou do Markl. Chego ao trabalho esbaforida, depois de palmilhar a cidade, mas com sentido de missão cumprida: contabilizo logo as hipotéticas calorias que terei assassinado.

O meu trajeto alterna a Av. da República com Av. Almirante Reis. Dois eixos extruturantes da cidade e em tudo antagónicos. Desde logo, a fauna. Na primeira, os clássicos espécimes ilustrativos do sector terciário – nada a dizer…- na segunda o melting pot étnico e cultural que exemplifica como a nossa cidade também se aculturou a vivências tão díspares. À medida que descemos a profusão ganha dimensão e o clímax acontece no Martim Moniz, no Centro Comercial da Mouraria, esse templo do exotismo. (Titi, ainda te lembras quando percorríamos as lojas de revenda?...) Bom, mas se a Mouraria é uma espécie de catedral, o Rossio é a basílica da diversidade. A concentração por metro quadrado de amostras do continente africano é bem representativa. Vão surgindo pela manhã e por ali se fixam em grandes tertúlias mesmo à frente do Teatro. Adoro observar. Acho tão curioso que estas gentes se fixem na nossa Lisboa. Somos uma cidade cada vez mais cosmopolita, é verdade. 

Mas neste roteiro, o que me custa observar é o crescente número de sem abrigos. Gente perdida e sem réstia de dignidade, acamada em caixotes e sacos, sacudidos para os cantos. E penso sempre, mas sempre mesmo, que esta gente desafortunada teve certamente uma vida. Nesta observação, vem-me à cabeça o “Ai aguentam aguentam”…Sim, de facto, se pelos infortúnios inelutáveis desta vida, nos fosse suprimido o valor primordial da dignidade humana, pois com certeza que aguentaríamos, já sem capacidade de luta, vencidos, e entregues a um incondicional estado miserável de exclusão.  

Enfim, nestas minhas caminhadas lá vou refletindo sobre temas diversos, desde as camas que ficaram por fazer e do que faço ao jantar, até às questões mais metafísicas que me despertem outros níveis de consciência.

 

 

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Temporariamente fora de serviço

por kika_70, em 17.04.13

Afastada destas lides me encontro e nem um “ volto já “ ou um “em construção” aqui escarrapachei. Pronto, vá, foi um “temporariamente fora de serviço” …

Este incumprimento não tem desculpa. E embora vocês pouco ou nada tenham ficado a perder, eu é que me sinto faltosa porque assinei o tratado de pertença a este blog tão fofo e querido que nos mantém a par das fofocas semanais.

Em boa verdade nenhum motivo de força maior posso evocar na causalidade desta ausência. O que digo é que o meu tempo é triturado por coisas maiores ou menores e sobra pouco ânimo para me lançar à escrita.

Nos últimos tempos, dediquei-me às tarefas domésticas sempre preenchidas com a monitorização das três almas que lá tenho em casa em matéria de reuniões escolares, notas,  estudos, atividades e lábia juvenil. Esta última bem afiadinha nos últimos tempos e a despontar em mim o mais enfurecido dos seres. Difícil gerir esta intolerância às respostas de papagaio gritão. Bom, mas como há dias ouvi da senhora do café lá de baixo “ai minha senhora, tem uns meninos tão lindos….e tão EDUCADOS….”, senti já  alguma recompensa do meu esforço educativo.

É! Parece que eles lá vão passando nas apreciações, às vezes até com distinção (espero que sempre). Fazem muita vista porque tratam extremamente bem o segmento sénior cujo representante mais recente lá do bairro lhes oferece bolos e deles recebe abraços.  Agora diz que quer almoçar connosco! “Um cozido, gosta?” ou “também pode ser uma feijoadita, o que diz?” “muito jeitosa, aquela cozinheira. Estudou na França…”. Não achei oportuno pô-lo a par da minha tendência vegetariana/macrobiótica. Fiquei-me pelo “óh sr. Alfredo, não se incomode…” Temi que propusesse “e uns caracoizinhos, hã?….”

Mas voltando um pouco atrás, ao que deveria ter sido o meu ponto de partida cronológico, quero prestar homenagem à querida e extremosa família que me acolheu na Inbicta! Logo à porta, um sopro de miminhos recebi de dois dos mais encantadores meninos e um vendaval de atenções dos seus pais fantásticos. A minha amiga está super fashion, super atlética e super tudo. Naquela casa tudo é mais sereno do que na minha. Ainda estou para saber qual a fórmula mágica de NUNCA ter ouvido um grito esganiçado.  

Adorei a estadia, adorei o programa e regressei a Lisboa com um choque vitamínico de amizade!

Beijinhos a todos  

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Tudo morno

por kika_70, em 06.02.13

 

Sinto-me em falta pela ausência e sem conteúdo editorial interessante para passar…. As minhas amigas deviam merecer uma narrativa farta em novidades ou notícias tcharam!. Mas não há…Não tenho sumo de polpa para vos dar, apenas um chazinho tépido aguado e pálido. Tudo morno na rotina dos sete ofícios.

Fazendo um pouco de estatística, em 3 semanas tive a casa 2 vezes cheia de macacal, 1 por ocasião dos anos do F, outra porque quis muito ter por cá os meus adorados primos em família cigana; 2 idas ao cinema; 1 ida à Gullbenkian (ouvir o magistral coro e orquestra), 2 idas à ginástica (com faltas reprovadíssimas, mas o corpo rogou-me descanso), em compensação, 6 idas a pé Roma-Chiado a palmilhar a nossa matinal lisboa; 2 jantares de amigas; 1 jantar de amigo and...that’s all. Mas confesso-vos que a fadiga me roubou à normalidade porque me transformei numa múmia congelada com o frio e apeteceu-me loucamente emigrar. Desenvolvi entretanto uma vontade enorme de voltar a Roma, mas não será para já. Recordo com muita saudade os dias em família que lá passei, todos juntos em plena época de natal. Que bom que foi….Roma é linda e tem esta carga de memórias que faz com que seja obrigatório la voltar!

No meio destes pontos light de agenda, aconteceu que dei espaço à coabitação pacífica entre nós e uma colónia de peixes de água quente, sob os auspícios do meu filho F. Um límpido e iluminado aquário ocupado por barbatanas e escamas coloridas. Provisoriamente arrumado no quarto, urge transladá-lo para a sala onde não pairam os perigos da afronta aos ditames do fueng shui. Um peixanário daqueles junto à cama interfere energeticamente, e eu sou da crença que devemos orientar-nos sempre que possível pela harmonização suave. Anunciada a minha visão geo-estratégica, fui escorraçada, vaiada e gozada com escárnio. “A mãe é esquisita!” …. E pronto, tudo vai morno na minha vida. Agora também um aquário.

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Amor

por kika_70, em 13.01.13

Alguns dos nossos pensamentos aqui publicados teem enaltecido a infância dos filhos, a maternidade e a família. São temas que sempre nos fazem sorrir e vislumbram um tempo que há de vir. Porque há uma vida para desbravar, ainda….

Digo “ainda” porque cumprido que esteja o ciclo e chegados à derradeira etapa, resta-nos a angústia da solidão... O fatalismo desta minha frase explica-se pelo efeito devastador que o filme “AMOR” desencadeou no meu espirito.

Levei um "murro no estômago", parafraseando o relato de um amigo meu. Não encontro palavras que melhor definam esta abordagem tão genuína e comovente da velhice. É daqueles filmes que nos arrancam lágrimas e nos marcam para sempre porque somos postos perante o drama real da condição humana. Duro.

Um filme pungente pleno de verdade, capaz de nos fazer emudecer perante a vertigem que é a contagem decrescente para a morte, ancorada no amor abnegado mas sofrido que une um casal até ao desfecho.

Gostei muito.

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Grávida no coração

por kika_70, em 09.01.13

 

Há 15 anos que iniciei o meu ciclo de maternidade que encerraria 6 anos depois com o último nascimento. Completava-se então o meu trio que era a meta que eu sempre traçara. Mas naquele momento de derradeiro “FIM” como nos filmes, fui invadida pela nostalgia de quem não mais iria repetir a façanha de dar à luz. E, por mais que observe agora como é fantástico ter os meus filhos já autónomos e inteiros, não me livro de uma estranha intuição, algo esotérica, de que ainda vou ganir à maluca e em coro com uma cigana – essa raça reprodutora de fibra! - numa maternidade meio deserta sem epidural.

Como será ser mãe aos 40? Será que o aumento da idade é inversamente proporcional ao nível emissão de ruído vocal?...Esta consequência é uma bênção para qualquer lar que clama por tranquilidade, mas nesse domínio há uma perda da nossa latinidade…e eu por mais que racionalize e hiperventile evitando atropelar-me em sonoridades descontroladas para que alguém nesta casa me oiça, bolas!!!, não sou capaz e dou vida ao mercado do bulhão.

Nop…não acredito que no meu caso imperasse a serenidade caucionada pelos 40.

A ver em  cenas dos próximos capítulos.

Mas quero aproveitar o folego deste texto para celebrar o aniversário do meu filho varão e a maternidade, transcrevendo umas palavras anónimas, cheias de ternura:

“Há muitas maneiras de ter filhos: na barriga, no coração… Mãe, grávida no coração?? O coração não tem filhos! Tem filhos sim, e foi lá que tu nasceste, é lá que estás a crescer e é onde vais ficar. Para qualquer lado aonde vá, levo-te sempre no meu coração.”

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Guronsan

por kika_70, em 16.12.12

 

Há muito que não experimentava um sábado tão deprimente. Imaginem vocês que passei o dia inteiro amarrada à cama ressacada!!! Dores de cabeça atrozes, náuseas, tonturas. Um autêntico pesadelo. Erro crasso o meu de emborcar vodka - de que nem gosto especialmente - em semi  jejúm! Resultado: uma olímpica bezana com esta consequência penosa de me fazer passar o dia mareada em pijama cor de rosa com bonequinhos fofos. Odeio a cena do pijama e dos chinelos pela casa!

E quem me salvou? Meu rico filho F que estava em casa do pai. Supliquei-lhe que me fosse comprar, guess what? Gorunsan!!!! Esse mesmo! Para as pielas!  Trouxe o dito e olhou-me com comiseração recriminatória…”Olha que mãe não apanhou nenhuma grossura! A bebida é que caiu mal”… lá tentei eu reabilitar a minha imagem.

O processo de recuperação tinha que ser rápido porque ao jantar já tinha sushi à minha espera e andava a suspirar por isso há anos. Consegui curar-me a tempo e fui ao japonês. Mas sempre com chá a empurrar o repasto.

Já não tenho andamento para noitadas, essa é que é essa...

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