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Sinto-me em falta pela ausência e sem conteúdo editorial interessante para passar…. As minhas amigas deviam merecer uma narrativa farta em novidades ou notícias tcharam!. Mas não há…Não tenho sumo de polpa para vos dar, apenas um chazinho tépido aguado e pálido. Tudo morno na rotina dos sete ofícios.
Fazendo um pouco de estatística, em 3 semanas tive a casa 2 vezes cheia de macacal, 1 por ocasião dos anos do F, outra porque quis muito ter por cá os meus adorados primos em família cigana; 2 idas ao cinema; 1 ida à Gullbenkian (ouvir o magistral coro e orquestra), 2 idas à ginástica (com faltas reprovadíssimas, mas o corpo rogou-me descanso), em compensação, 6 idas a pé Roma-Chiado a palmilhar a nossa matinal lisboa; 2 jantares de amigas; 1 jantar de amigo and...that’s all. Mas confesso-vos que a fadiga me roubou à normalidade porque me transformei numa múmia congelada com o frio e apeteceu-me loucamente emigrar. Desenvolvi entretanto uma vontade enorme de voltar a Roma, mas não será para já. Recordo com muita saudade os dias em família que lá passei, todos juntos em plena época de natal. Que bom que foi….Roma é linda e tem esta carga de memórias que faz com que seja obrigatório la voltar!
No meio destes pontos light de agenda, aconteceu que dei espaço à coabitação pacífica entre nós e uma colónia de peixes de água quente, sob os auspícios do meu filho F. Um límpido e iluminado aquário ocupado por barbatanas e escamas coloridas. Provisoriamente arrumado no quarto, urge transladá-lo para a sala onde não pairam os perigos da afronta aos ditames do fueng shui. Um peixanário daqueles junto à cama interfere energeticamente, e eu sou da crença que devemos orientar-nos sempre que possível pela harmonização suave. Anunciada a minha visão geo-estratégica, fui escorraçada, vaiada e gozada com escárnio. “A mãe é esquisita!” …. E pronto, tudo vai morno na minha vida. Agora também um aquário.