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Apesar de ter de acordar às seis, não resisti a passar aqui no burgo à chegada deste concerto maravilhoso que passei com um sorriso de orelha a orelha porque cada canção me lembrava mais uma das mil aventuras associadas a esta cantora que no passado vivi. Amanhã conto algumas. Agora era só para partilhar a minha excitação.
E, já agora, uma canção:
Pronto, não resisto, vou partilhar aqui.
Na escola do meu filho, as educadoras mantêm um registo online para cada família, desde que munida de username e password correspondentes à respectiva criança, acompanhar as actividades dos seus pequenitos na escola. Esse diário tem uma parte comum, visível nas áreas de todos os estudantes da sala e uma segunda parte, privada, onde a educadora anota as observações que só dizem respeito à nossa criança. Todos os dias aguardo ansiosamente pela observação, é sempre um momento de alegria, sobretudo nos dias em que, como hoje, estou longe de casa.
A observação de ontem foi, de todas as que tivemos nestes dois anos, a que me deixou mais feliz. Dizia assim:
Excelente segurança nas cambalhotas e pino. Bendita ginástica acrobática!
Na sala mantém uma participação empenhada e sempre pronto a ajudar os amigos.
Quem nos conhece, sabe porque é que a primeira parte nos deixou nas nuvens.
A semana começou à chapada, lá em casa. O pequenino acordou antes de tempo, super maldisposto e choroso. O crescido acordou fresquíssimo, a antecipar - como acontece sempre - o dia espectacular que contava ter na escola. Eu estava a acabar de me arranjar quando ouvi uma choradeira histérica, num tom sentido mas claramente exagerado para fazer render a situação. Fui tirar satisfações e eis o que se tinha passado:
A muito alegre e viçoso - Maninho, bom dia! Dá um beijinho ao mano..
V de trombas - Prás! Uma estalada na cara do irmão.
A - Ahn, aaaahhhnnn, ele bateu-me! Eu estava a dar-lhe os bons dias e ele deu-me um estalo! Aaaahhhhhnnnn, aaahhhn!
Eu a tentar não me rir - V., fizeste muito mal. O mano estava a ser teu amigo e tu bateste-lhe, fizeste uma coisa feia. Pede desculpa ao mano.
A meloso - Snif, snif, V., se tu me pedires desculpa e me deres um beijinho eu desculpo-te, snif, snif.
V sonso e ainda mais trombudo - Prás! Outra sapa na cara do irmão.
Eu mais vontade de rir ainda, fingi-me chocada com a situação, distribuindo castigos, ralhetes e pequenos-almoços. senti-me a querer enganar alguém.